Resultados da pesquisa

vigilância epidemiológica

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Distrito Federal se destaca em ampliação do uso de profilaxia contra o HIV

O Distrito Federal tem avançado na oferta e na adesão à profilaxia pré-exposição (PrEP) ao vírus da imunodeficiência humana (HIV). De acordo com o Ministério da Saúde, em 2023, a capital alcançou a categoria 4 no monitoramento da estratégia. Isso significa que, assim como São Paulo, há pelo menos uma pessoa em uso da PrEP para cada quatro novos casos de HIV registrados no DF. O índice mostra que, se o ritmo for mantido, a transmissão do vírus pode realmente ser reduzida nos próximos anos.   Medicamentos: quando usada corretamente, a profilaxia pré-exposição (PrEP) pode reduzir em mais de 90% o risco de infecção | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde O DF também é destaque nacional na continuidade do tratamento. Enquanto a média brasileira de descontinuidade da medicação é de 30%, por aqui o registro aponta para 21% - o menor índice do país.  “Os números são resultado direto do trabalho comprometido e qualificado das equipes de saúde”, afirma a diretora de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde (SES-DF), Juliane Malta. “São profissionais que, na ponta, acolhem, orientam e acompanham cada pessoa com cuidado e respeito. Ainda temos desafios pela frente, mas estamos no caminho certo para ampliar o acesso e promover uma resposta cada vez mais eficaz ao HIV.”  O HIV é transmitido principalmente por meio dos fluidos corporais específicos durante relações sexuais sem proteção, compartilhamento de seringas e também de mãe para filho durante o parto (quando não for bem-assistido). Público-alvo Qualquer pessoa interessada pode requisitar o uso da profilaxia – inclusive adolescentes, a partir de 15 anos, pesando 35 kg ou mais, sem necessidade de autorização dos pais. O medicamento será dispensado após consultas e exames para avaliar a situação da saúde do indivíduo. Os segmentos prioritários são pessoas que frequentemente deixam de usar camisinha nas relações sexuais, homens que fazem sexo com outros homens, pessoas trans, trabalhadores do sexo, pessoas que fazem uso repetido da profilaxia pós-exposição (PEP) e parcerias heterossexuais ou homossexuais em que uma das pessoas vive com HIV. Além desses públicos, Malta reforça que mulheres cisgênero heterossexuais também devem ficar atentas às informações sobre prevenção de HIV.  A PrEP é uma das ferramentas mais eficazes para a prevenção do HIV. Quando usada corretamente, pode reduzir em mais de 90% o risco de infecção. A SES-DF disponibiliza a profilaxia gratuitamente em diversos pontos do DF. O acesso é simples, confidencial e seguro.  HIV e Aids ⇒ O HIV é um microrganismo que ataca o sistema imunológico. Uma pessoa infectada pode não apresentar sintomas ou desenvolver Aids ⇒ A Aids é a infecção pelo HIV em estágio avançado. Não é o vírus em si, mas um conjunto de sinais que comprometem as defesas imunológicas ⇒ Embora não exista cura para a Aids, o tratamento antirretroviral pode controlar a infecção, permitindo que pessoas vivendo com HIV tenham uma vida longa e saudável ⇒ O tratamento correto pode fazer com que o paciente atinja a carga viral indetectável para o HIV, ou seja, tão baixa que não pode ser detectada por testes-padrão. Nesse caso, a pessoa também não transmite o vírus. *Com informações da Secretraria de Saúde       

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Vigilância Epidemiológica do HRSM aplica mais de mil vacinas contra influenza em oito dias

O Núcleo de Vigilância Epidemiológica do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) aplicou, em apenas oito dias, mais de 1 mil doses de vacinas contra a influenza em colaboradores da unidade de saúde. A chefe do Núcleo da Vigilância Epidemiológica do HRSM, Larysse Lima, destaca que, em um momento em que os casos de síndrome respiratório aguda grave (SRAG) estão aumentando no Distrito Federal, é fundamental alertar sobre a importância da vacinação para prevenir as complicações e internações graves ou até mesmo os óbitos consequentes destas doenças. Todos os colaboradores que trabalham no HRSM, mesmo os de empresas terceirizadas, estão sendo orientados a tomar a vacina e a se proteger | Foto: Divulgação/IgesDF “A imunização é a melhor forma de prevenir. Atingir mais de mil colaboradores vacinados foi muito gratificante e não poderíamos deixar passar em branco. Continuaremos com a campanha, incentivando a importância da vacinação, não só contra a influenza, mas também todas as outras que compõem o Programa Nacional de Imunização”, afirma. Todos os colaboradores que trabalham no HRSM, mesmo os de empresas terceirizadas, estão sendo orientados a tomar a vacina e a se proteger, pois estão mais suscetíveis ao vírus devido à exposição e ao contato com tantas pessoas diferentes que circulam no hospital. A equipe da Vigilância Epidemiológica também tem ido até os setores fechados do hospital para vacinar os profissionais, facilitando o acesso à vacina. Atualizada anualmente, a imunização contra gripe deste ano protege contra os vírus H1N1, H3N2 e B. Mesmo quem já se vacinou em anos anteriores deve comparecer para receber a nova dose. A aplicação pode ser feita junto a outras vacinas do calendário de rotina. *Com informações do IgesDF

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Laboratório Central de Saúde Pública se consolida como banco de dados genético

Criado originalmente como Instituto de Saúde do Distrito Federal, o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-DF) tornou-se um pilar essencial da rede de saúde do Distrito Federal. A unidade atua como banco de dados genéticos acessível a instituições de todo o país, desempenhando um papel fundamental no estudo do DNA e de doenças genéticas. De 2019 até o momento, a equipe já realizou mais de 6 mil análises.  De 2021 até agora, o Lacen-DF registrou cerca de 5 mil investigações relacionadas ao vírus SARS-CoV-2 | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Entre as pesquisas empreendidas pelo Lacen-DF, destaca-se o sequenciamento do vírus SARS-CoV-2, ferramenta crucial para monitorar variantes da covid-19 e orientar estratégias de controle e vacinação. Desde janeiro de 2021, a unidade foi responsável por quase 5 mil investigações relacionadas ao vírus.  Gerente de Biologia Médica do Lacen-DF, Fabiano Queiroz Costa explica que o sequenciamento genético tem se consolidado como um instrumento essencial para a vigilância epidemiológica e o diagnóstico de agentes infecciosos. Nesse âmbito, o Lacen-DF se destaca como referência nacional no diagnóstico em Candida albicans– candidíase – e, regionalmente, em tuberculose, monkeypox e gene de resistência. “Ao sequenciarmos os genes, somos capazes de identificar os microrganismos de forma precisa e detectar mutações que podem influenciar a patogenicidade e a resistência a tratamentos” Fabiano Costa, gerente de Biologia Médica do Lacen-DF “Durante a pandemia de covid-19, o laboratório passou a se destacar como centro de referência em sequenciamento genético, atuando como peça-chave no monitoramento da evolução do vírus, identificando variantes e auxiliando no seu controle”, explica o especialista.  Sequenciamento genético No Lacen-DF, o sequenciamento é feito parcialmente, por meio da metodologia de Sanger, ou por completo e de maneira automatizada, pelo NGS (Next-Generation Sequencing). “Ao sequenciarmos os genes, somos capazes de identificar os microrganismos de forma precisa e detectar mutações que podem influenciar a patogenicidade e a resistência a tratamentos”, detalha o gerente.  O método Sanger, que sequencia os fragmentos de DNA individualmente, já possibilitou que o laboratório realizasse mais de 180 análises de identificação bacteriana. Por sua vez, o NGS é feito em larga escala e permite que milhões (e até bilhões) de fragmentos sejam sequenciados simultaneamente em uma única corrida.  Monitoramento  Os vírus influenza A e B, bem como o da dengue, também são monitorados por meio do sequenciamento, o que permite a caracterização das cepas circulantes e auxilia na previsão de surtos. Desde março de 2023, foram feitas 940 análises para influenza e 567 para  dengue. O laboratório também realiza o sequenciamento do Mycobacterium tuberculosis, essencial para a detecção de mutações associadas à resistência a antibióticos, o que impacta diretamente o tratamento da tuberculose multirresistente. “Essa técnica foi implementada em março deste ano e já permitiu a análise de três casos”, esclarece a diretora do Lacen-DF, Grasiela Araújo da Silva. “Ela fortalece a capacidade de acompanhar doenças e aprimora a eficácia dos protocolos de controle e tratamento.” Lacen em números Em 2024, o Lacen-DF registrou 258 mil procedimentos, quase 60 mil pesquisas de anticorpos anti-HIV-1 e HIV-2 e cerca de 44 mil investigações de anticorpos contra hepatite B. Com mais de 170 tipos de exames laboratoriais, o laboratório processou aproximadamente 25 mil amostras para vírus respiratórios, 12,8 mil determinações de carga viral do vírus da imunodeficiência humana (HIV), 670 laudos de análise laboratorial para o programa de monitoramento de alimentos, 544 dosagens de colinesterase indicando exposição a produtos tóxicos e 256 amostras de casos suspeitos de malária. *Com informações da Secretaria de Saúde    

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Vacinação e vigilância reforçadas para prevenir surtos de sarampo, febre amarela e outras doenças

Diante do aumento de casos de sarampo nos Estados Unidos e do registro de óbitos por febre amarela no Brasil, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) reforça a vigilância epidemiológica e adota estratégias para prevenir surtos. A vacinação segue como a principal medida de proteção, enquanto equipes monitoram locais estratégicos, como aeroportos e rodoviárias, e mantêm contato com autoridades nacionais e internacionais para rápida identificação e contenção de possíveis casos. A análise laboratorial de exames coletados é uma das ferramentas de monitoramento epidemiológico | Foto: Arquivo/Agência Saúde-DF “O Distrito Federal conta com um serviço de monitoramento 24 horas para eventos de importância à saúde pública”, afirma o subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos. O trabalho vai além do acompanhamento: sempre que há suspeita ou confirmação de uma doença contagiosa, a Vigilância Epidemiológica rastreia todas as pessoas que tiveram contato próximo com o paciente, seja no trabalho, na escola, entre vizinhos ou até em meios de transporte como aviões e ônibus. Quando a doença pode ser prevenida por vacinação, os profissionais de saúde conferem a situação vacinal dos envolvidos e, em caso de imunização incompleta ou incerta, orientam a busca por uma sala de vacina. “A vacinação é a estratégia mais eficaz para evitar surtos de doenças imunopreveníveis. No entanto, sua eficácia depende de altas coberturas vacinais, que vêm caindo nos últimos anos. Por isso, incentivar a imunização é essencial para prevenir o retorno de doenças eliminadas ou controladas”, ressalta o subsecretário. Dependendo da avaliação técnica, outras medidas podem ser adotadas, como isolamento, uso de equipamentos de proteção individual e comunicação rápida de quaisquer sintomas. Se necessário, são realizadas testagens específicas ou ações em larga escala, como ocorreu durante a pandemia de covid-19. Entre as ações de bloqueio estão os cuidados com o controle de vetores, com os mosquitos transmissores | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Além disso, há normas claras sobre a notificação obrigatória de doenças às autoridades de saúde pública, que devem ser seguidas tanto por unidades do Sistema Único de Saúde (SUS) quanto por estabelecimentos da rede complementar. No caso de enfermidades transmitidas por mosquitos, como a febre amarela, uma medida de bloqueio adicional pode incluir a aplicação de inseticidas nos locais frequentados pelo paciente infectado. Monitoramento constante A Vigilância Epidemiológica monitora surtos e epidemias em outros países e estados brasileiros. Há atenção especial para doenças como poliomielite, difteria, tétano, coqueluche, febre amarela, meningites e até enfermidades nunca registradas no Brasil, como Ebola e febre de Lassa – esta última, uma infecção hemorrágica grave transmitida por roedores. Atualmente, estão sob monitoramento os casos de pólio no Paquistão, o surto do vírus de Marburg na Tanzânia e os registros de sarampo na Argentina, Mongólia, Austrália e nos Estados Unidos. No Brasil, os óbitos por febre amarela ocorridos em 2025 nos estados do Amapá e de São Paulo também são monitoradas. A vacinação é a principal forma de bloqueio contra doenças, evitando o retorno de doenças que atualmente estão eliminadas ou controladas | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF A chefe do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde do Distrito Federal (Cievs-DF), Priscilleyne Reis, destaca que a experiência adquirida durante a pandemia de covid-19 e em surtos anteriores, como o de febre amarela no DF em 2008 (com 17 casos confirmados), fortaleceu as equipes. “Os profissionais estão muito mais experientes nas ações de bloqueio. No entanto, os desafios aumentam, devido à alta mobilidade da população, ao turismo e às rotas internacionais. Por isso, é essencial estarmos sempre atualizados e atentos a todos os detalhes”, acrescenta. O avanço tecnológico e científico tem contribuído para o trabalho da vigilância, seja por meio de ferramentas de comunicação mais eficazes ou do desenvolvimento de medicamentos para profilaxia em casos suspeitos. Ainda assim, a conscientização da população continua sendo a principal aliada no combate às doenças. “Entrevistamos uma senhora em razão de um caso suspeito de coqueluche, e ela nos disse que ficou encantada com esse trabalho, passando a confiar ainda mais no Sistema Único de Saúde”, conclui Priscilleyne Reis. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Casos de síndrome respiratória aguda grave diminuem no Distrito Federal

O número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) caiu em 2024 no Distrito Federal (DF), registrando uma redução de 11% nos casos e 43% nos óbitos em comparação ao mesmo período de 2023. Os dados fazem parte da nova edição do Monitoramento da Síndrome Gripal e SRAG, divulgado pela Secretaria de Saúde (SES-DF) na última quinta-feira (9). Número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) caiu 11% em 2024 no DF em comparação ao mesmo período de 2023 | Foto: Arquivo/Agência Saúde-DF No acumulado de 2024, foram registrados 6.388 casos da síndrome em residentes do DF e 158 óbitos, enquanto em 2023 o total foi de 7.173 casos e 275 mortes. Embora o número geral tenha caído, a diretora de Vigilância Epidemiológica, Renata Brandão, destacou que o ano de 2023 foi atípico devido à alta circulação do vírus sincicial respiratório (VSR), que afetou, especialmente, crianças. Para acompanhar a circulação dos vírus respiratórios, o DF conta com dez unidades sentinelas: hospitais, unidades de pronto atendimento (UPAs) e unidades básicas de saúde (UBSs) que monitoram indivíduos com síndrome gripal – caracterizada por febre, tosse ou dor de garganta. O trabalho dessas unidades permite identificar surtos de vírus respiratórios e orientar políticas públicas de saúde. “As sentinelas funcionam como um termômetro, indicando os vírus em maior circulação e suas implicações, além de serem fundamentais para o desenvolvimento anual da vacina contra a gripe”, frisa Renata Brandão. A especialista destaca ainda que os dados de 2024 dessas unidades mostram o comportamento sazonal dos vírus respiratórios identificados, tais como: rinovírus, influenza A e B e o VSR. “Nos casos graves, o VSR teve alta em fevereiro, com pico em abril, e voltou a crescer em outubro, associado a outros vírus como influenza e rinovírus”, detalha Brandão. A covid-19 apresentou aumento em dois períodos: de janeiro a fevereiro e de julho a setembro, reforçando a importância da vacinação e da adoção de medidas preventivas. Prevenção Diante do comportamento sazonal dos vírus respiratórios, a Secretaria de Saúde reforça as medidas de prevenção, confira abaixo: Arte: Agência Saúde *Com informações da SES-DF  

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Equipes do Hospital de Base são orientadas sobre doenças e agravos de notificação compulsória

Nesta quinta-feira (11), o Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) recebeu a visita de dois plantonistas do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) da Secretaria de Saúde. A visita teve como principal objetivo conscientizar as equipes sobre a importância de detectar e notificar imediatamente doenças e agravos de notificação compulsória, como meningites, coqueluche e malária. Além disso, foi uma oportunidade para atualizar os profissionais de saúde sobre o cenário epidemiológico atual e orientar medidas de prevenção e controle para minimizar a propagação de doenças. A visita do Cievs ao HBDF é um exemplo de como a colaboração entre diferentes órgãos de saúde pode fortalecer a vigilância epidemiológica e a resposta rápida a doenças de notificação compulsória | Foto: Davidson Damasceno/IgesDF A chefe do Núcleo de Vigilância Epidemiológica do HBDF, Thaynnara Pires, recebeu os epidemiologistas Patrycia Bassi e Douglas Jr., do Cievs. Durante a visita, foram apresentadas informações gerais da instituição e as instalações do hospital, como o pronto-socorro, a sala vermelha do trauma, UCI, UTI Pediátrica, UTI Geral Adulto, e UTI Neurotrauma. Segundo Thaynnara, oportunidades como essa proporcionam uma troca valiosa de conhecimentos e podem contribuir para elevar ainda mais o padrão de atendimento e cuidados de saúde oferecidos pelo HBDF. “Trabalhamos juntos para manejar surtos e realizar bloqueios vacinais”, acrescentou. Durante a visita, Patrycia Bassi destacou o trabalho do Cievs e a importância da colaboração com o Núcleo Hospitalar de Epidemiologia. “Prestamos auxílio em diagnósticos, tiramos dúvidas sobre doenças não tão recorrentes, fazemos o atendimento completo de pacientes com malária e outras doenças de notificação compulsória. Enquanto o paciente estiver internado, prestamos todo o atendimento junto às equipes para evitar a propagação dessas doenças,” informou. “Estamos 24h em alerta, somos o único serviço que faz atendimento de malária e orientação. Somos um serviço de respostas rápidas para doenças de notificação compulsória. Vamos até o local, fazemos investigação epidemiológica e orientamos, fazemos o bloqueio com medicação e orientamos para não alastrar,” explicou Patrycia. Além disso, a parceria com o Centro de Informação e Assistência Toxicológica (CIATox) do Distrito Federal foi mencionada. O CIATox, integrado ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), desempenha papel na prevenção e tratamento de emergências toxicológicas desde 2004, com uma equipe multidisciplinar de médicos, farmacêuticos e enfermeiros especialistas em toxicologia. A visita do Cievs ao HBDF é um exemplo de como a colaboração entre diferentes órgãos de saúde pode fortalecer a vigilância epidemiológica e a resposta rápida a doenças de notificação compulsória, garantindo um atendimento de qualidade e seguro para a população. “Essa integração é fundamental para enfrentarmos juntos os desafios da saúde pública,” concluiu Thaynnara. *Com informações do IgesDF  

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Último dia de fóruns traz debate sobre vírus respiratórios e estratégias de vacinação em escolas

Cerca de 160 pessoas participaram do último dia do VII Fórum de Imunização e do IV Fórum de Doenças Imunopreveníveis do Distrito Federal, realizado nesta quinta-feira (18). Os temas abordados nas mesas redondas incluíram vírus respiratórios e estratégias de vacinação nas escolas. O país passa por um período de aumento da circulação dos vírus respiratórios. No DF, a sazonalidade iniciou em fevereiro e deve permanecer até julho. “Reconhecemos o impacto significativo que a alta de casos tem em todo o sistema de saúde, tanto público quanto privado”, afirmou a gerente de Vigilância das Doenças Imunopreveníveis e de Transmissão Hídrica e Alimentar (Gevitha), Renata Brandão. A programação do evento encerrou com o compartilhamento de experiências bem-sucedidas em vigilância epidemiológica acerca de doenças imunopreveníveis e da vacinação no DF | Foto: Ualisson Noronha/ Agência Saúde-DF Nesse cenário, a parceria público-privada em ações de imunização torna-se essencial, segundo a presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBim) da Regional do DF, Ana Rosa dos Santos, também presente no evento. “Temos participado de fóruns como esse para fazer com que a relação entre a rede pública e complementar se estreite cada vez mais e que possamos levar a vacina a muito mais pessoas”. A SBim é uma entidade científica sem fins lucrativos que atua junto aos órgãos públicos e participa de decisões do Programa Nacional de Imunizações (PNI). Compartilhamento de experiências A programação encerrou com o compartilhamento de experiências bem-sucedidas em vigilância epidemiológica, acerca de doenças imunopreveníveis e da vacinação no DF. A primeira mesa contou com a apresentação da integrante da área técnica dos vírus respiratórios da Gevitha, Cleidiane Rodrigues de Carvalho. “Um dos principais objetivos da vigilância é identificar e monitorar a circulação dos vírus respiratórios mais comuns para conhecer os períodos de maior circulação viral e auxiliar na adoção de medidas de prevenção e controle”, explicou. Já a especialista científica em vacinas da Pfizer Brasil, Rafaela Soares, comentou a respeito de uma pesquisa solicitada pela empresa, cujo foco era investigar como as escolas podem ajudar na vacinação infantil. “Observamos que esses espaços podem desempenhar um papel essencial na facilitação do acesso à imunização e no aumento das coberturas vacinais. São locais considerados confiáveis pelas famílias, servindo como uma ponte de apoio para a troca de informações, além de trazer credibilidade às ações”, apontou. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Visita técnica avalia assistência aos pacientes de dengue no HRSM

[Olho texto=”“Temos um volume expressivo e rotineiro de atendimentos e a sazonalidade da dengue para o adulto e para a pediatria tem nos provocado ainda mais a reestruturar nossos processos de trabalho para a garantia do acesso e do atendimento seguro aos nossos usuários do SUS. Abrir as portas para entidades como o Ministério e a OPAS nos faz acreditar na parceria em rede, entre DF e Entorno Sul de Goiás”” assinatura=”Eliane Abreu, superintendente do HRSM” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) recebeu, na tarde desta quarta-feira (31), uma visita técnica de membros do Ministério da Saúde (MS), Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e membros da Secretaria de Saúde para avaliar a organização e fluxo dos atendimentos de pacientes com dengue. O objetivo da visita foi verificar as unidades que mais recebem pacientes do Entorno do DF e analisar como tem sido a prestação dessa assistência e correlação dos pacientes, principalmente os de municípios vizinhos de Goiás. Além disso, verificar com a Vigilância Epidemiológica da região como tem sido a parte de controle de vetor. A visita ocorreu no Novo Gama, na UBS 1 de Santa Maria, na tenda da dengue e no HRSM. Segundo a superintendente do Hospital Regional de Santa Maria, Eliane Abreu, a visita do Ministério da Saúde gera a perspectiva de dias melhores no que tange apoio e integração em rede. Entre os objetivos da visita técnica estava a verificação das unidades que mais recebem pacientes do Entorno do DF e análise de como tem sido a prestação dessa assistência e correlação dos pacientes, principalmente os de municípios vizinhos de Goiás | Foto: Divulgação/IgesDF “Temos um volume expressivo e rotineiro de atendimentos e a sazonalidade da dengue para o adulto e para a pediatria tem nos provocado ainda mais a reestruturar nossos processos de trabalho para a garantia do acesso e do atendimento seguro aos nossos usuários do SUS. Abrir as portas para entidades como o Ministério e a OPAS nos faz acreditar na parceria em rede, entre DF e Entorno Sul de Goiás”, avalia. Durante o acompanhamento, o corpo técnico visitou as instalações dos prontos-socorros adulto e infantil e o Ambulatório de Dengue. Durante o encontro, foram apresentados dados de atendimentos, regiões do Entorno que mais demandam atendimento no HRSM, taxas de ocupação, número de atendimentos por local de origem dos pacientes, entre outros Depois disso, a superintendência apresentou dados de atendimentos, relação de regiões do Entorno que mais demandam atendimento no HRSM, taxas de ocupação, número de atendimentos por local de origem dos pacientes, além de discutir a importância da integração da rede, principalmente em situações de crise ou sazonalidade. Na avaliação do gerente de Emergência do HRSM, Felipe Augusto Oliveira, a visita do MS e o contato direto com o órgão federal é fundamental para que se consiga manter um serviço de saúde cada vez mais fortalecido. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “É uma visita para certificar de que estamos no caminho certo e para possibilitar a troca de experiências a nível nacional e, assim, ajustar nossas práticas, seja mostrando experiências exitosas no nosso serviço que podem ser aproveitadas em outras unidades da federação ou aprendem com o que vem sendo produzido em outros locais”, destaca. As chefias de Serviços de Enfermagem dos prontos-socorros adulto, Mariane Xavier, e infantil, Layana Lopes, acreditam que a presença do Ministério da Saúde no hospital foi bem relevante, considerando o atual quadro vivenciado pela saúde pública do DF. “Foi uma forma de compartilhar conhecimento, bem como apresentar como a instituição está se organizando a fim de oferecer aos usuários atendimento efetivo e eficaz para a abordagem adequada da condição clínica evidenciada na dengue”, concluem. *Com informações do IgesDF

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Hospital Regional de Santa Maria abre Ambulatório de Dengue para retornos

Com o objetivo de ampliar o atendimento prestado à população e desafogar o pronto-socorro adulto devido ao aumento considerável do número de casos de dengue, a partir desta quarta-feira (24), o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) abrirá o Ambulatório de Dengue para pacientes egressos do próprio hospital, ou seja, os que tiveram atendimento inicial no HRSM e necessitam retornar em até 48h. “Este é um modelo de organização interna para garantir o acesso à população que precisa de atendimento, muito conhecido como rota rápida”, destaca a superintendente do HRSM, Eliane Abreu. [Olho texto=”“A abertura do Ambulatório de Dengue é uma forma de agilizar a reavaliação de casos que tenham condições de seguimento ambulatorial, como exemplo o paciente que foi embora de alta ou que chega na porta e apresenta melhora clínica e tem condições de ser acompanhado ambulatorialmente”” assinatura=”Felipe Augusto Oliveira, gerente de Emergência do HRSM” esquerda_direita_centro=”direita”] O local é voltado para quem é classificado como amarelo ou laranja, ou dengue tipo C (moderada), aqueles casos em que o paciente precisa de hidratação venosa e medicação para aliviar os sintomas, porém não necessita de internação hospitalar. O Ambulatório de Dengue vai funcionar de segunda a sexta-feira, das 13h às 19h. “Estamos com um número crescente de pacientes de todos os perfis, entretanto os de perfil C e D levam a um maior impacto no hospital. Então, a abertura do Ambulatório de Dengue é uma forma de agilizar a reavaliação de casos que tenham condições de seguimento ambulatorial, como exemplo o paciente que foi embora de alta ou que chega na porta e apresenta melhora clínica e tem condições de ser acompanhado ambulatorialmente”, explica o gerente de Emergência do HRSM, Felipe Augusto Oliveira. “E tudo isso sem sobrecarregar ainda mais o pronto-socorro, reduzindo filas e melhorando a qualidade do atendimento prestado”, completa. A partir desta quarta (24), o HRSM vai ter Ambulatório de Dengue para atender demanda de pacientes egressos com a doença | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF De acordo com o gerente, o paciente que chegar será classificado e atendido inicialmente. Após realizadas as medidas clínicas, ele receberá um papel para retorno e reavaliação de acordo com a indicação médica e já com exames de reavaliação solicitados. Este paciente será reavaliado entre um e três dias. No caso de haver vagas na agenda, serão realizados encaixes de casos menos complexos que aparecerem de demanda espontânea e o primeiro atendimento já será feito direto no ambulatório. “Esse ambulatório é destinado para pacientes com dengue moderada, com menos riscos de agravamento. Então, atenderemos e a equipe vai repassar as orientações de quais sinais são preocupantes e devem fazer o paciente procurar atendimento imediato”, destaca. Segundo Felipe Augusto, atualmente, a equipe trabalha também nas interfaces para que os pacientes sejam referenciados de maneira segura para o local adequado de atendimento, sendo referenciados para atendimento em unidades básicas de saúde (UBSs) ou unidades de pronto atendimento (UPAs). Explosão de casos [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O número crescente de casos de dengue acende um alerta para que toda a população faça sua parte na prevenção do mosquito Aedes aegypti. De acordo com os dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), em todo o ano de 2023, o Hospital Regional de Santa Maria registrou um total de 378 notificações de casos suspeitos de dengue, enquanto nos primeiros 20 dias de 2024 já foram registradas 352 notificações. “O que chama a atenção neste ano é que 52% dos casos suspeitos de dengue notificados foram em crianças, sendo um total de 186 crianças com a doença”, afirma a chefe de Núcleo da Vigilância Epidemiológica do HRSM, Larysse Lima. Dos 352 casos suspeitos notificados pela Vigilância Epidemiológica do HRSM, 199 eram classificados como amarelos, 77 laranjas e 26 vermelhos, além de 42 verdes e oito azuis. Desses, 52 tiveram a necessidade de internação. “Através das notificações de casos é que são realizadas as estratégias e ações de prevenção ao combate à dengue. Foi perceptível o aumento de casos neste início de ano devido ao período chuvoso e isso está relacionado à sazonalidade da doença”, conclui Larysse. *Com informações do IgesDF

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Dia de imunização atualiza caderneta de quase 200 servidores

O Parque Tecnológico de Brasília (Biotic), em parceria com a Secretaria de Saúde (SES-DF), realizou o Dia de Vacinação Adulta, nesta terça-feira (14). Cerca de 185 colaboradores do Biotic e moradores da Granja do Torto atualizaram a caderneta de imunização contra gripe (influenza), covid-19 (bivalente), hepatite B, tríplice viral, febre amarela e tétano. Das 9h às 16h, a ação buscou ampliar a proteção da área com um total de 1.200 doses disponíveis. “Esta campanha simboliza mais do que um ato de cuidado individual, é um gesto de responsabilidade coletiva. Em um ambiente de inovação e tecnologia como o nosso, é fundamental que também lideremos em questões de saúde pública”, destacou o presidente do Biotic, Gustavo Dias. Colaboradores do BioTic e moradores da Granja do Torto tiveram a oportunidade de se imunizarem contra influenza, covid-19 (Bivalente), hepatite B, tríplice viral, febre amarela e tétano | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF A assessora especial Gilma Ximenes, 57 anos, aproveitou o momento para atualizar seu cartão de vacina. “Vim verificar o que estava faltando na caderneta e tomar as doses. É uma facilidade ter a vacinação aqui no local de trabalho. Além de nos protegermos, contribuímos para a construção de um ambiente mais seguro para todos”, avaliou. Moradora da Granja do Torto, a enfermeira Leidimara, 27, aproveitou a ação para tomar as vacinas contra hepatite B e tétano “É uma ação muito legal, porque traz a vacina para perto das pessoas que, muitas vezes, não conseguem ir na unidade básica de saúde. Hoje tomei doses contra hepatite B e antitetânica”, contou a enfermeira Leidimara, 27 anos, moradora da Granja do Torto. Proteção fora das salas de vacina Em uma busca ativa para ampliar a cobertura de imunização, a SES-DF realiza, desde maio deste ano, ações de vacinação extramuro em locais de grande circulação como escolas, órgãos públicos, supermercados, shoppings, feiras e estações de metrô. Até 31 de outubro, foram 224 ações do tipo, com aplicação total de 76.065 doses de vacinas, sendo 37.235 da gripe, 26.332 da covid-19 e 12.498 do calendário de rotina. “Dessa forma, conseguimos alcançar ainda mais os públicos que ainda não se imunizaram”, reforçou a chefe do Núcleo de Vigilância Epidemiológica e Imunização da Região Central, Marisa Leandro Nogueira. O DF já aplicou mais de 7,8 milhões de doses de vacinas contra o coronavírus desde o início da campanha de vacinação, em 2021. Neste ano, a procura continuou elevada. Até 7 de novembro, foram aplicadas mais de 800 mil doses de vacinas de covid-19, sendo 216 mil de monovalentes e 588 mil de bivalentes. [Olho texto=”Até 31 de outubro deste ano, foram 224 ações de imunização fora das unidades de saúde, com aplicação total de 76.065 doses de vacinas, sendo 37.235 da gripe, 26.332 da covid-19 e 12.498 do calendário de rotina” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Ainda assim, muita gente precisa aderir à campanha: mais de 82,1% da população recebeu uma dose e 78,9% completaram o esquema vacinal de duas doses. Porém, 48,5% não retornaram para tomar o reforço, atualmente disponível a todas as faixas etárias a partir dos 5 anos de idade. Os menores índices de cobertura estão entre as crianças: na faixa etária dos 3 e 4 anos, 69,3% não receberam nenhuma dose de vacina contra a covid-19. Entre os bebês de seis meses a 2 anos, 82,1% não se vacinaram. No caso da gripe, a campanha de 2023 foi iniciada em 31 de março e já se aproxima de um milhão de doses: foram 943 mil aplicadas até 26 de outubro. Entre os grupos definidos pelo Ministério da Saúde como prioritários, as maiores coberturas vacinais foram encontradas entre os professores (94,8%), idosos a partir dos 60 anos (57,4%) e crianças de 6 meses a 5 anos e 11 meses (55,9%). *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal

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