Adasa é eleita para Comitê Diretor do Conselho Mundial da Água
A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) foi eleita para compor o Comitê Diretor do Conselho Mundial da Água. A eleição dos novos membros ocorreu no fim de semana, em Marselha, na França, durante a 8ª Assembleia Geral do Conselho. O diretor-presidente da Adasa, Paulo Salles, e Jorge Werneck, da diretoria colegiada, foram eleitos diretor e suplente, respectivamente. Também passaram a integrar o comitê composto por 35 membros a Associação Brasileira das Agências de Regulação (Abar) e a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). A escolha da agência é o reconhecimento pela promoção da segurança hídrica no DF e, especialmente, pelo trabalho exercido para contornar a crise resultante dos baixos níveis de água nos reservatórios, ocorrida em 2017, que resultou na economia de consumo de 15% per capita. A Adasa destacou-se, ainda, pela participação ativa na criação da Vila Cidadã, espaço gratuito do 8º Fórum Mundial da Água, com atividades lúdicas e interativas que buscaram provocar no público um olhar mais atento ao planeta Terra.
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Acordos firmados no 8º Fórum Mundial da Água fortalecem consciência sustentável
Na semana do 8º Fórum Mundial da Água, encerrado na sexta-feira (23), foram elaborados acordos que reforçam o compromisso das nações com a preservação dos recursos hídricos. A edição de Brasília do evento internacional deixa como legado publicações construídas a título de colaboração, como o Chamado para Ação de Governos Locais e Regionais sobre Água e Saneamento de Brasília. No texto, autoridades locais reconhecem o papel central dos governos no alcance dos objetivos de desenvolvimento sustentável, de acordo com a Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), e encorajam uma visão compartilhada para políticas sobre água e saneamento. Entre as recomendações listadas no documento, estão: Priorizar o acesso a água e saneamento de qualidade Avançar em legislações que permitam o uso justo, eficiente e sustentável dos recursos hídricos Aumentar o financiamento para projetos sobre água e saneamento Projetar riscos e adaptação às mudanças climáticas e proteger áreas sensíveis Fortalecer as capacidades de governos locais e dos cidadãos para a gestão da água Na Declaração Ministerial, ministros representantes de 56 países elaboraram chamado urgente para uma ação decisiva sobre a água. Baseado no objetivo de desenvolvimento sustentável número 6 (ODS 6): água potável e saneamento, o acordo estimula o compartilhamento de soluções na gestão integrada de recursos hídricos e incentiva a cooperação global por meio das redes formadas durante o fórum. [Olho texto=”Elaborada por juízes, promotores e especialistas de 57 países, a Carta de Brasília reforça os princípios de segurança hídrica, universalização do abastecimento e redução da desigualdade” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Na Declaração do Ministério Público sobre o Direito à Água, o Instituto Global do Ministério Público lista princípios que zelam pela justiça e defendem a correta utilização, gestão e proteção dos recursos hídricos, além do controle do impacto das atividades humanas no meio ambiente. O documento foi assinado por nove países. A participação do Poder Judiciário no fórum foi reforçada com a Conferência de Juízes e Promotores, que contou com 83 especialistas de 57 países e emitiu, como documento final, a Carta de Brasília. Firmado por 134 autoridades de 20 países, o Manifesto dos Parlamentares aborda o papel dos parlamentos e o direito à água, de forma a reconhecer a necessidade de empenho das partes para garantir segurança hídrica, universalização do abastecimento e a diminuição da desigualdade. Elaborada pelo grupo focal de sustentabilidade, novidade na edição brasileira do fórum mundial, a Declaração de Sustentabilidade faz um chamado pela mobilização de todas as partes para garantir um futuro sustentável para o planeta e pelo compromisso de enfrentar os crescentes desafios das questões relacionadas à água. 9ª edição do Fórum Mundial da Água será em Dacar A 8ª edição do Fórum Mundial da Água, encerrada em Brasília na sexta (23), registrou recorde de público, com mais de 100 mil participantes, oriundos de 172 países. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. A edição brasiliense criou 8 mil empregos diretos e indiretos. Além disso, nas atividades de conscientização, foram plantadas 10.333 mudas do Cerrado. O encontro internacional ocorre a cada três anos e já passou, antes de Brasília, por Daegu, na Coreia do Sul (2015); Marselha, na França (2012); Istambul, na Turquia (2009); Cidade do México, no México (2006); Kyoto, no Japão (2003); Haia, na Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997). A 9ª edição, em 2021, será em Dacar, no Senegal, e terá como tema Segurança Hídrica para Paz e Desenvolvimento. Edição: Vannildo Mendes
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Vila Cidadã deixa legado de consciência ambiental para futuras gerações
As atividades lúdicas e interativas da Vila Cidadã, no 8º Fórum Mundial da Água, provocaram no público um olhar mais atento ao Planeta Terra. Com temas relacionados a recursos hídricos e meio ambiente, o espaço gratuito trouxe curiosidades, além de apresentar iniciativas do governo para a população. O aluno da Escola Classe 53 de Taguatinga Daniel Lopes de Araújo visita o estande da Caesb no 8º Fórum Mundial da Água. Foto: Andre Borges/Agência Brasília Durante sete dias, a vila recebeu mais de 100 mil visitantes, entre crianças e adultos. Escolas públicas e particulares do Distrito Federal e do Entorno tiveram a oportunidade de proporcionar aos alunos uma experiência prática e visual dos assuntos repassados em sala de aula. Para a professora da Escola Classe 53 de Taguatinga Ana Flávia Martins, a visita à Vila Cidadã contribuiu muito para o aprendizado das crianças. “A vivência no Fórum Mundial da Água está sendo muito boa. Ter esse contato é essencial”, ressaltou. Aluno do quarto ano da Escola Classe 53, Daniel Lopes de Araújo, de 9 anos, gostou da experiência. “Aprendi muita coisa, a não poluir e a cuidar da água e do meio ambiente.” [Olho texto='”Aprendi muita coisa, a não poluir e a cuidar da água e do meio ambiente”‘ assinatura=”Daniel Lopes de Araújo, aluno da Escola Classe 53″ esquerda_direita_centro=”esquerda”] O espaço de que ele mais gostou foi o estande da Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb), no qual foram montados terrários (recipientes que reproduzem condições ambientais necessárias a diferentes seres vivos) para mostrar o processo da água na natureza e no planeta. “Sempre me interessei em estudar as plantas”, explicou Daniel, que viu pela primeira vez um terrário. A expositora da Caesb no fórum, Damiana Santos, contou que o retorno dos alunos, quando passavam pelo estande, foi gratificante. No Espaço Criança Candanga, a fauna e a flora do Centro-Oeste ganharam destaque com o Museu do Cerrado, que trouxe animais taxidermizados (empalhados) em seu habitat. Instalações sensoriais ganham destaque Outra área que chamou a atenção foi a do movimento brasileiro Green Nation, que ocupou 2,7 mil metros quadrados dos 10 mil metros quadrados da Vila Cidadã. A instalação, com nove ambientes com atividades interativas e sensoriais, foi uma das mais visitadas. O simulador de asa-delta foi bastante disputado pelos frequentadores da vila, sobretudo crianças. Simulador de voo de asa-delta foi uma das atrações mais procuradas, sobretudo por crianças, na Vila Cidadã. Foto: Andre Borges/Agência Brasília Com filas que chegavam a demorar duas horas nos momentos mais concorridos, os visitantes puderam simular sobrevoos em lugares em que a água é protagonista. A viagem, que começa no Rio de Janeiro, passa por cidades como Foz do Iguaçu (PR) e Manaus (AM). Raquel Vergara, de 42 anos, e a filha Julia, de 13, gostaram bastante da experiência. “Esse é o segundo dia que viemos à Vila Cidadã, no primeiro não conseguimos entrar no Green Nation”, lamentou Raquel. Para Julia, o espaço traz um grande ganho na conscientização sobre o meio ambiente e os recursos hídricos. Ainda nele, o público pôde conhecer como é a vida no frio extremo, por meio da instalação Estação Antártica, que reproduziu o laboratório e a moradia dos cientistas no continente gelado. A importância da reciclagem também foi trabalhada no estande PET Vira PET, que mostra o processo de reaproveitamento do plástico e a sua relação com a economia de água e a redução do lixo no planeta. O que é o Fórum Mundial da Água Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. [box-forum-agua] Em Brasília, é organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo governo local — representado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa-DF) — e pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da Agência Nacional de Águas (ANA). O fórum ocorre a cada três anos e já passou por Daegu, Coreia do Sul (2015); Marselha, França (2012); Istambul, Turquia (2009); Cidade do México, México (2006); Kyoto, Japão (2003); Haia, Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997). A nona edição, em 2021, será em Dacar, no Senegal, e terá como tema Segurança Hídrica para Paz e Desenvolvimento. Na cerimônia de encerramento desta sexta (23), autoridades do governo local representaram o Brasil na passagem da bandeira para a comissão do país africano. Edição: Vannildo Mendes
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Fórum Mundial da Água mobilizou 97 mil pessoas em Brasília
Após uma semana de agenda intensa, foi encerrado, na manhã desta sexta-feira (23), o 8º Fórum Mundial da Água. Com o tema Compartilhando Água, a edição de Brasília, primeira no Hemisfério Sul, mobilizou público recorde de 97.181 pessoas até a noite dessa quinta (22). A expectativa é chegar a mais de 100 mil até o fim de hoje. Após uma semana de agenda intensa, foi encerrado, na manhã desta sexta-feira (23), o 8º Fórum Mundial da Água. O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, se disse orgulhoso e agradeceu pela confiança depositada no Brasil e na capital federal para sediar um evento desse porte. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília A cerimônia de encerramento ocorreu no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, que reuniu a programação principal para os 10,5 mil pagantes do evento — 7 mil brasileiros e 3,5 mil estrangeiros. As atividades gratuitas ficaram concentradas na Vila Cidadã, no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, e envolveram 86.681 pessoas até ontem. Dessas, 48 mil foram crianças, inclusive estudantes da rede pública de ensino, e 2,7 mil, professores. Até as 21 horas de hoje, ainda é possível visitar a estrutura de 10 mil metros quadrados montada no estacionamento da arena esportiva. O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, se disse orgulhoso e agradeceu ao Conselho Mundial da Água a confiança depositada no Brasil e na capital federal para sediar um evento desse porte. “Brasília já está com saudade de todos vocês. Se, para nós, a água sempre foi algo fundamental, depois do Fórum Mundial da Água, será ainda mais”, declarou Rollemberg. O diretor da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento (Adasa-DF) e membro da comissão temática do fórum, Jorge Werneck, apresentou os temas trabalhados no Fórum da Água: Clima Desenvolvimento Pessoas Ecossistema Financiamento Ambientes urbanos “Todos estão conectados aos temas transversais: compartilhamento, capacitação e governança”, explicou. Os participantes da solenidade de encerramento parabenizaram os mais de 600 voluntários do evento. Outros números do 8º Fórum Mundial da Água As discussões da edição brasileira do Fórum Mundial da Água atraíram, além do público recorde, 12 chefes de Estado, 134 parlamentares e 70 ministros de 56 países. A cobertura foi feita por 1.968 profissionais de imprensa, 150 deles estrangeiros. O encontro internacional criou 8 mil empregos diretos e indiretos. Além disso, nas atividades de conscientização, foram plantadas 10.333 árvores do Cerrado. Membro da comissão política, o senador Jorge Viana (PT-AC) destacou o trabalho de juristas, parlamentares e chefes de Estado em prol da água. “Estabelecemos os objetivos de trabalhar a água como um direito humano e prioritário.” [Numeralha titulo_grande=”48 mil” texto=”Quantidade de crianças que passaram pela Vila Cidadã ao longo da semana” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os debates do Legislativo resultaram na Declaração dos Parlamentares, texto que sela o compromisso com o uso racional e a boa gestão da água. Outros exemplos de documentos elaborados durante o fórum foram as Declarações Ministerial e das Autoridades Locais. Uma das inovações do fórum brasileiro foi o grupo focal de sustentabilidade, que dialoga com os objetivos de desenvolvimento sustentável da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). “Considerar a transversalidade da água é essencial para pensamos o equilíbrio local e universal”, destacou a representante do grupo, Marina Grossi. No discurso de agradecimento, a brasileira Tatiana Silva, representante da juventude do Conselho Mundial da Água, definiu o fórum como um ambiente de esperança em um futuro com água e saneamento de qualidade para todos. [Olho texto='”Atingimos plenamente nosso objetivo, de forma inclusiva e com resultados positivos que vão reverberar no futuro”‘ assinatura=”Benedito Braga, presidente do Conselho Mundial da Água” esquerda_direita_centro=”direita”] “Temos que investir em um ambiente mais representativo e diverso, para que assim consigamos atingir ainda mais pessoas com o tema”, sugeriu para a próxima edição. O presidente do Conselho Mundial da Água, Benedito Braga, agradeceu a todos o empenho e destacou o envolvimento político e a participação cidadã no evento. “Atingimos plenamente nosso objetivo, de forma inclusiva e com resultados positivos que vão reverberar no futuro”, defendeu. Ao fim da cerimônia, a colaboradora do governo Márcia Rollemberg entregou a Benedito Braga um compromisso assinado ontem (22) na sessão especial Água e Espiritualidade: um Encontro com o Sagrado. Mediado por Márcia, o painel reuniu representantes de diversas matrizes religiosas para abordar o tema do compartilhamento de água. Nona edição do Fórum Mundial da Água será em Dacar O fórum ocorre a cada três anos e já passou por Daegu, na Coreia do Sul (2015); Marselha, na França (2012); Istambul, na Turquia (2009); Cidade do México, no México (2006); Kyoto, no Japão (2003); Haia, na Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997). A nona edição, em 2021, será em Dacar, no Senegal, e terá como tema Segurança Hídrica para Paz e Desenvolvimento. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Na cerimônia desta sexta, representaram o Brasil na passagem da bandeira para a comissão do Senegal o governador Rollemberg, a diretora da Agência Nacional de Águas (ANA), Cristiane Dias Ferreira, o diretor-presidente da Adasa-DF, Paulo Salles, o presidente do Conselho Mundial da Água, Benedito Braga, e o diretor-executivo do fórum mundial, Ricardo Andrade. Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. Em Brasília, ele foi organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo governo local — representado pela Adasa-DF — e pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da ANA. Leia o pronunciamento do governador Rodrigo Rollemberg na cerimônia de encerramento do 8º Fórum Mundial da Água. Edição: Marina Mercante
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Edição de Brasília do Fórum Mundial da Água bate recorde de público
Iniciadas no sábado (17), as atividades do 8º Fórum Mundial da Água registraram a presença de 85 mil pessoas até o início da tarde desta quinta-feira (22). Foi um recorde de participação em todas as edições do evento, desde 1996. A média foi de cerca de 17 mil participantes por dia. O assessor da Presidência da República, Asdrubal Rocha; o diretor-executivo do 8º Fórum Mundial da Água, Ricardo Andrade; o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg; o presidente do Conselho Mundial da Água, Benedito Braga; e o presidente da Adasa, Paulo Salles. Foto: Renato Araújo/Agência Brasília A última edição, na Coreia do Sul, reuniu cerca de 40 mil pessoas. Os dados foram apresentados na tarde desta quinta-feira (22), data em que é celebrado o Dia Mundial da Água. Até amanhã (23), a expectativa é que o total chegue a 105 mil. Discussões como segurança hídrica, gestão urbana da água, mudanças climáticas e acesso democrático aos recursos movimentaram a pauta nos seis dias de encontro. A relevância dos temas atraiu, além do público recorde, 12 chefes de Estado, 134 parlamentares e 70 ministros de 56 países. O governador Rodrigo Rollemberg agradeceu a todos pela confiança em Brasília para sediar o evento. “O resultado é absoluto. Tivemos uma edição democrática e ampliação na participação popular”, comemorou. Para ele, a mobilização do público dialoga diretamente com o tema desta 8ª edição: Compartilhando Água. [Olho texto='”Acredito que a população entendeu que a garantia de termos água em quantidade e qualidade é uma responsabilidade de todos”‘ assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para Rollemberg, foi fundamental a troca de experiências no debate sobre a gestão de políticas públicas como instrumento de redução do impacto da crise hídrica pela qual passa o DF. “Brasília teve muito orgulho de ter se tornado, nos últimos dias, a capital mundial da água”, disse. Com base nas conclusões do fórum, acredita ele, será possível avançar na busca de soluções para proteger um bem precioso para humanidade e diretamente ligado à justiça social. “Estamos extremamente orgulhosos de termos sediado o maior fórum da história sobre um tema tão importante.” Entre as experiências bem-sucedidas apresentadas no fórum, o governador destacou o projeto Produtor de Água no Pipiripau, tema de livro lançado no evento. “A agricultura tem papel muito importante no uso racional da água. A preservação do meio rural é uma forma de manter a qualidade de vida no meio urbano”, constatou. O maior legado do fórum, de acordo com Rollemberg, é a maior conscientização para o uso dos recursos hídricos. “Acredito que a população entendeu que a garantia de termos água em quantidade e qualidade é uma responsabilidade de todos.” Uma edição histórica Em matéria de público e de inovações introduzidas no formato, essa foi a maior de todas as edições do evento, considerado histórico pela organização. “Isso mostra que o tema se torna cada vez mais importante para a sociedade, para a classe política e no âmbito econômico”, destacou o presidente do Conselho Mundial da Água, Benedito Braga. [Numeralha titulo_grande=”8 mil” texto=”Total de empregos diretos e indiretos gerados em Brasília no 8º Fórum Mundial da Água” esquerda_direita_centro=”direita”] “Foi uma experiência marcante, inclusiva, em que mais de mil instituições estiveram envolvidas”, reforçou Paulo Salles, diretor-presidente da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa) e copresidente do Comitê Organizador Nacional do fórum. Salles definiu a Vila Cidadã como uma forma de aproximar a América Latina e o Caribe do encontro internacional. “Deixamos o legado e o compromisso de contribuir para uma cultura de paz com o fomento ao compartilhamento da água.” Também participou da coletiva o diretor-executivo do 8º Fórum Mundial da Água, Ricardo Andrade. Do total inscrito até hoje, 75,5 mil participaram da feira e da Vila Cidadã. Os debates e atividades oficiais envolveram 10 mil inscritos (pagantes), 6.980 dos quais brasileiros. O fórum gerou 2,5 mil empregos diretos e 5,5 mil indiretos em Brasília no período. O Dia Mundial da Água foi estabelecido na Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento — a Rio 92 — e começou a ser oficialmente celebrado em 1994, com um tema por ano. O de 2018 é A Resposta está na Natureza. Depois da entrevista coletiva, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, o governador prestigiou a sessão especial Água e Espiritualidade: um Encontro com o Sagrado. Mediado pela colaboradora do governo de Brasília Marcia Rollemberg, o painel reuniu representantes de diversas matrizes religiosas para abordar o tema do compartilhamento de água. O objetivo da iniciativa é tratar os recursos hídricos como elemento símbolo de união e de respeito à diversidade. O que é o Fórum Mundial da Água [box-forum-agua] Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. Em Brasília, é organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo governo local — representado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa-DF) — e pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da Agência Nacional de Águas (ANA). O fórum ocorre a cada três anos e já passou por Daegu, Coreia do Sul (2015); Marselha, França (2012); Istambul, Turquia (2009); Cidade do México, México (2006); Kyoto, Japão (2003); Haia, Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997). Leia o pronunciamento do governador Rodrigo Rollemberg na coletiva de imprensa para balanço do fórum. Edição: Vannildo Mendes
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Desobstrução da orla do Lago Paranoá é destaque em painel do fórum mundial
O Plano Orla Livre, projeto do governo de Brasília que garantirá melhorias no acesso da população ao Lago Paranoá, foi destaque no 8º Fórum Mundial da Água, que ocorre até sexta-feira (23) no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. Especialistas brasileiros e estrangeiros conheceram o Plano Orla Livre em painel no 8º Fórum Mundial da Água. Foto: Renato Araújo/Agência Brasília Especialistas nacionais e estrangeiros foram apresentados à iniciativa na tarde desta quarta-feira (21), no painel Gestão Integrada de Lagos e seu Sistema Hídrico Interligado: os Desafios Sócio-Econômicos e Científicos para o Serviço Ecossistêmico Sustentável. Ao dar boas-vindas aos participantes, o secretário-adjunto da Casa Civil, Fábio Pereira, representante de Brasília no debate, reforçou a importância da preservação dos lagos na manutenção dos ecossistemas. No caso do DF, ele destacou a desobstrução da orla como fundamental para a conservação do bioma local. “A manutenção da área de preservação permanente funcionará como um filtro que impedirá que fertilizantes e poluentes cheguem à água do lago”, ressaltou o secretário. [Olho texto='”A manutenção da área de preservação permanente funcionará como um filtro que impedirá que fertilizantes e poluentes cheguem à água do lago”‘ assinatura=”Fábio Pereira, secretário-adjunto da Casa Civil do DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Pereira exibiu o histórico da desobstrução da orla, devolvida à população em 12 de janeiro e falou sobre o concurso de revitalização, que definirá o projeto arquitetônico, urbanístico e paisagístico que indique usos, atividades e a configuração do espaço à margem do lago. Ele sustentou que a medida permitirá ainda o fluxo da fauna e da flora nativas, além dos múltiplos usos previstos. “Esperamos que o projeto atenda toda a população do DF com diversas opções de lazer, cultura e esporte”, disse ele, referindo-se ao concurso. O representante do Executivo local destacou também o caráter econômico e a geração de emprego em decorrência das atividades. De acordo com Pereira, é necessário orientar o uso público para garantir a proteção da área de preservação permanente da orla e manter o espaço de lazer e contemplação para os brasilienses. [Olho texto=”A captação emergencial no Lago Paranoá representou, desde outubro, um incremento de 700 litros por segundo no abastecimento de água do DF ” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Além da importância do acesso da população, ele destacou o Paranoá como manancial de abastecimento de água para a cidade, reforço que ocorre desde outubro como medida de redução dos impactos da crise hídrica. “A captação do Paranoá já representa 16% do abastecimento do DF”, observou. A captação no DF ganhou incremento de mais de 700 litros por segundo, com a inauguração da Estação de Tratamento de Água do Lago Norte. Foram investidos R$ 42 milhões, com recursos provenientes do governo federal. Experiências da Lagoa dos Patos, no Rio Grande do Sul; dos Grandes Lagos, nos Estados Unidos; e do Lago Biwa, no Japão, também foram apresentadas no painel de hoje. Operação desobstruiu 1,7 milhão de m² na orla A operação na orla do Lago Paranoá começou em agosto de 2015 e deu fim a uma privatização irregular vivida historicamente no Distrito Federal. Foi desobstruído 1,7 milhão de metros quadrados (m²) — cerca de 1 milhão no Lago Sul e 671 mil no Lago Norte, em um trabalho integrado que contou com cerca de dez órgãos do governo do DF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em 21 de abril, no aniversário de Brasília, está previsto o resultado do concurso que trará projetos de revitalização para os 38 quilômetros de margem do Lago Paranoá. O objetivo da proposta é tornar o local um ponto de encontro mais acessível, organizado e com diversas opções de lazer, além de pensar em oportunidades de negócios pontuais que fomentem a economia. As sugestões dos brasilienses, por meio de enquete e consulta pública, foram consideradas na elaboração do certame. O valor do contrato está estimado em R$ 2,5 milhões. O que é o Fórum Mundial da Água [box-forum-agua] Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. A oitava edição acontece no Mané Garrincha, com a Vila Cidadã, e no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, onde se concentram as palestras e os painéis. Em Brasília, ele é organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo governo local — representado pela Adasa-DF — e pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da ANA. O fórum ocorre a cada três anos e já passou por Daegu, Coreia do Sul (2015); Marselha, França (2012); Istambul, Turquia (2009); Cidade do México, México (2006); Kyoto, Japão (2003); Haia, Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997). 8º Fórum Mundial da Água Até 23 de março (sexta-feira) No Centro de Convenções Ulysses Guimarães e no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha Inscrições abertas no site oficial Edição: Vannildo Mendes
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Governo promove visitas técnicas gratuitas para mostrar projetos de sustentabilidade
Inscritos no 8º Fórum Mundial da Água que queiram saber o que o governo de Brasília tem feito pela sustentabilidade podem conhecer seis projetos da administração pública até sábado (24), um dia após o encerramento do evento internacional. É só agendar uma das visitas técnicas oferecidas no Espaço Brasília, na Expo, no estacionamento do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha. Todas são gratuitas e serão acompanhadas por servidores do governo e/ou parceiros envolvidos nos projetos. Cada iniciativa é com uma equipe diferente. Os projetos para visita são: Aliança pelo Descoberto: visita à captação, a nascentes, parada para vista do Cerrado, acompanhamento de melhorias em estrada rural, entre outros. Das 8 às 16 horas de quinta (22). Para 26 participantes. Casa Popular Inteligente: visita à unidade do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) em Taguatinga. Hoje (21), das 13 às 17 horas. Para 22 participantes. Estação Ecológica de Águas Emendadas: visita à captação do Fumal, córrego, trilha, degustação de sucos, entre outras atrações das 8 às 17 horas de quinta-feira (22) e de sábado (24). Para 34 participantes. Lago Paranoá: visita de barco ao manancial, com palestra e demonstração do monitoramento on-line da qualidade da água. Hoje (21) e sábado (24), das 14 às 17 horas. Para 63 participantes. Produtor de Água no Pipiripau: visita à captação e a duas propriedades que passarem pelos manejos do projeto. Das 8 às 17 horas de sábado (24). Para 48 participantes. O cadastro deve ser feito no balcão de atendimento específico das visitas técnicas do Espaço Brasília. É preciso informar nome completo, e-mail, telefone e CPF ou nº do passaporte. Cada visita tem um limite de participantes, com lista reserva de dez pessoas em caso de desistência. Tanto as refeições quanto o transporte serão providenciados pelos órgãos do governo responsáveis pelas visitas técnicas. Mais informações pelo e-mail louise.kaiser@adasa.df.gov.br ou pelos telefones (61) 3961-5035 e (61) 98309-1457. Vila Cidadã tem atrações gratuitas Até sexta-feira (23), os brasilienses podem conhecer a Vila Cidadã. O espaço do fórum é aberto ao público e oferece atrações das 9 às 21 horas. A área tem mais de 10 mil metros quadrados e fica no estacionamento do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha. Para ter acesso à Vila, basta se credenciar no site oficial. O registro pode ser feito no local, mas, de acordo com a organização, o envio antecipado dos dados ajuda a evitar filas. O que é o Fórum Mundial da Água Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. [box-forum-agua] Em Brasília, é organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo governo local — representado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa-DF) — e pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da Agência Nacional de Águas (ANA). O fórum ocorre a cada três anos e já passou por Daegu, Coreia do Sul (2015); Marselha, França (2012); Istambul, Turquia (2009); Cidade do México, México (2006); Kyoto, Japão (2003); Haia, Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997). 8º Fórum Mundial da Água Até 23 de março (sexta-feira) No Centro de Convenções Ulysses Guimarães e no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha Inscrições abertas no site oficial
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Governadores e ministro da Integração Nacional discutem crise hídrica no Brasil
Soluções para enfrentar a crise hídrica em diversas partes do País foram discutidas em painel do 8º Fórum Mundial da Água na manhã desta terça-feira (20), no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. Em painel do Fórum Mundial da Água na manhã desta terça (20), os governadores de São Paulo, Geraldo Alckmin; de Brasília, Rodrigo Rollemberg; e o ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, discutiram soluções para a crise hídrica. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília O debate reuniu os governadores de Brasília, Rodrigo Rollemberg, de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho. O princípe herdeiro do Japão, Nahurito, assistiu à mesa-redonda. O governador de Brasília, que mais cedo participou de debate com parlamentares, destacou medidas adotadas em sua gestão, como o rodízio de abastecimento na capital federal, as obras para captação de água no Lago Paranoá e pelo Subsistema do Bananal, além da revitalização de canais como o do Guariroba e o do Cristal. “Hoje estamos em uma situação muito melhor do que no mesmo período do ano passado”, avaliou. “Um conjunto de ações do governo fez com que nosso principal reservatório, o Descoberto, alcançasse quase 70% da capacidade [68,9%].” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Rollemberg mencionou ainda a queda de cerca de 16% do consumo no Distrito Federal, o aumento das fiscalizações de poços clandestinos e de construções irregulares na região da Bacia do Descoberto. O governador destacou também a construção do sistema de captação de água de Corumbá, em parceria com o governo de Goiás. “É a maior obra do Brasil, que deve ser concluída até o fim do ano, mas está sendo um esforço para antecipar essa entrega.” Crise hídrica no Brasil Segundo o ministro da Integração Nacional, 907 municípios sofrem com a escassez total ou parcial de água. Por isso, ele avalia serem imprescindíveis políticas estruturantes e conjuntas, como a do DF em parceria com Goiás. “A seca faz parte da história e da cultura do nosso País e não se resume mais ao Nordeste”, disse Helder Barbalho. Entre as iniciativas em São Paulo para contornar a crise hídrica, o governador Geraldo Alckmin citou o aumento da capacidade de reserva, a interligação de bacias e a recomposição de matas ciliares. Segundo ele, mais de 15 milhões de mudas serão plantadas ao fim de um programa para a recuperação de áreas próximo a nascentes. Vila Cidadã tem atrações gratuitas Até sexta-feira (23), os brasilienses podem conhecer a Vila Cidadã. O espaço do fórum é aberto ao público e oferece atrações das 9 às 21 horas. A área tem mais de 10 mil metros quadrados e fica no estacionamento do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha. Para ter acesso à Vila, basta se credenciar no site oficial. O registro pode ser feito no local, mas, de acordo com a organização, o envio antecipado dos dados ajuda a evitar filas. O que é o Fórum Mundial da Água Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. [box-forum-agua] Em Brasília, é organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo governo local — representado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa-DF) — e pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da Agência Nacional de Águas (ANA). O fórum ocorre a cada três anos e já passou por Daegu, Coreia do Sul (2015); Marselha, França (2012); Istambul, Turquia (2009); Cidade do México, México (2006); Kyoto, Japão (2003); Haia, Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997). Leia o pronunciamento do governador Rodrigo Rollemberg durante o painel sobre a crise hídrica no Brasil. 8º Fórum Mundial da Água Até 23 de março (sexta-feira) No Centro de Convenções Ulysses Guimarães e no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha Inscrições abertas no site oficial Edição: Raquel Flores
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Fórum Mundial 2018: encontro debate papel dos parlamentos na gestão da água
No terceiro dia do 8º Fórum Mundial da Água, nesta terça (20), pelo menos cem parlamentares de cerca de 20 países reuniram-se na conferência O papel dos parlamentos e o direito à água. O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, participou da abertura da atividade. No terceiro dia do 8º Fórum Mundial da Água, nesta terça (20), pelo menos 100 parlamentares de cerca de 20 países reuniram-se na conferência O papel dos parlamentos e o direito à água. O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, participou da abertura da atividade. Foto: Andre Borges/Agência Brasília O encontro, no espaço Arena Política do Centro de Convenções Ulysses Guimarães, serve para deputados e senadores trocarem experiências vividas em cada nação, bem como a legislação em torno do tema. Em seu discurso de boas-vindas, Rollemberg destacou o tema do fórum — Compartilhando Água —, falou da importância de criar leis sobre o assunto e citou como exemplo a Política Nacional de Recursos Hídricos (Lei nº 9.433, de 1997). “Tenho a convicção de que os parlamentos do mundo inteiro, sejam eles municipais, estaduais ou federais, terão uma importância cada vez maior na formulação de legislações que permitam o avanço da preservação desse bem tão precioso que se confunde com a própria vida, que é a água”, disse. Antes de ir ao Centro de Convenções, o governador de Brasília recebeu, nesta manhã, o príncipe herdeiro do Japão, Naruhito, na Expo, no estacionamento do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha. Governador Rodrigo Rollemberg recebeu o príncipe herdeiro do Japão, Naruhito, na Expo, no estacionamento do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha. Foto: Andre Borges/Agência Brasília Vila Cidadã tem atrações gratuitas Até sexta (23), os brasilienses podem conhecer a Vila Cidadã. O espaço do fórum é aberto ao público e oferece atrações das 9 às 21 horas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A área tem mais de 10 mil metros quadrados e fica no estacionamento do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha. Para ter acesso à Vila, basta se credenciar no site oficial. O registro pode ser feito no local, mas, de acordo com a organização, o envio antecipado dos dados ajuda a evitar filas. Veja a programação completa. O que é o Fórum Mundial da Água Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. [box-forum-agua] Em Brasília, é organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo governo local — representado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa-DF) — e pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da Agência Nacional de Águas (ANA). O fórum ocorre a cada três anos e já passou por Daegu, Coreia do Sul (2015); Marselha, França (2012); Istambul, Turquia (2009); Cidade do México, México (2006); Kyoto, Japão (2003); Haia, Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997). 8º Fórum Mundial da Água Até 23 de março (sexta-feira) No Centro de Convenções Ulysses Guimarães e no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha Inscrições abertas no site oficial Leia o pronunciamento do governador Rodrigo Rollemberg na conferência parlamentar do 8º Fórum Mundial da Água. Edição: Marina Mercante
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Edição de Brasília do Fórum Mundial da Água é oficialmente aberta
O governador Rodrigo Rollemberg participou, na manhã desta segunda (19), da cerimônia oficial de abertura do 8º Fórum Mundial da Água, que começou nesse domingo (18), com o lançamento da Expo no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha. Até sexta (23), a arena esportiva e o Centro de Convenções Ulysses Guimarães serão sede do encontro internacional. O governador Rodrigo Rollemberg discursou, na manhã desta segunda (19), na cerimônia oficial de abertura do 8º Fórum Mundial da Água, que Brasília sedia até sexta-feira (23). Foto: Andre Borges/Agência Brasília A solenidade que dá início às mesas de debate do evento ocorreu no Palácio do Itamaraty e contou com a presença de diversas autoridades, entre as quais chefes de Estado. “Brasília os recebe com muito carinho e de braços abertos. Brasília é patrimônio cultural da humanidade e, a partir de hoje, a capital mundial da água. Os desafios em relação aos recursos hídricos são locais, nacionais e mundiais. Precisamos compartilhar água. Para isso, precisamos compartilhar saberes, culturas, opiniões, ideias, experiências”, discursou Rollemberg. Para o chefe do Executivo local, o 8º Fórum Mundial da Água deve deixar um legado para esta e para as futuras gerações. “Estamos tratando do tema mais importante para o futuro da humanidade. Nada pode nos unir tanto quanto a água.” [Olho texto=”Com programação no Centro de Convenções até sexta (23), o 8º Fórum Mundial da Água também oferece aos visitantes atividades gratuitas na Vila Cidadã, no Mané Garrincha” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O governador destacou os efeitos em Brasília da grave seca dos últimos anos e da ausência de cuidados com o tema nas gestões anteriores. “O expressivo crescimento populacional ao longo de décadas, associado à falta de investimentos em infraestrutura e a três anos com volume de chuvas muito abaixo da média histórica, nos levou a uma crise hídrica. O apoio da população, aliado aos investimentos feitos pelo governo, nos permite vislumbrar tempos de segurança hídrica.” Ao abrir oficialmente o fórum, o presidente da República, Michel Temer, falou da necessidade de abordar o tema de forma coletiva. “O desafio da sustentabilidade é complexo. Exige políticas coordenadas e ações permanentemente integradas dentro dos países e entre os países”, disse. [Olho texto='”Estamos tratando do tema mais importante para o futuro da humanidade. Nada pode nos unir tanto quanto a água”‘ assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”direita”] Temer ressaltou que o compromisso do Brasil com o desenvolvimento sustentável é histórico, ao citar eventos sediados no País, como a Rio 92 (a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, em 1992) e a Rio+20 (Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, em 2012). Também discursou no Itamaraty o presidente do Conselho Mundial da Água, Benedito Braga. “A gestão compartilhada e eficiente da água é um dos marcos da segurança hídrica. Com mais de 1,2 bilhão de pessoas vivendo em bacias hidrográficas onde a regra é a escassez, é importante o compartilhamento dos recursos”, enfatizou. Participaram da abertura do 8º Fórum Mundial da Água autoridades de Cabo Verde, Coreia do Sul, Eslovênia, Guiana, Guiné Equatorial, Hungria, Japão, Marrocos, Principado de Mônaco, São Tomé e Príncipe e Senegal. Fórum tem início no Centro de Convenções Transmitidos em telão no Auditório Máster do Centro de Convenções Ulysses Guimarães, os discursos do governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, e do presidente da República, Michel Temer, foram sucedidos por apresentação musical e falas de integrantes do fórum. Para o diretor-presidente da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa), Paulo Salles, a cidadania é a marca desta edição. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Pela primeira vez, o fórum chega ao Hemisfério Sul e começou pela Vila Cidadã, no sábado (17). O espaço, aberto à população, recebeu mais de 25 mil pessoas antes mesmo da abertura oficial do fórum”, destacou Salles. O diretor de Gestão da Agência Nacional das Águas (ANA) e secretário-executivo do fórum, Ricardo Andrade, lembrou que os preparativos para o evento começaram em 2011. “Foi quando apresentamos ao Conselho Mundial da Água nossa vontade de sediá-lo.” A apresentação musical ficou por conta da orquestra de violoncelos Brasília Cello Academia, que tocou um repertório com clássicos como Águas de Março, de Tom Jobim, e Eleanor Rigby, dos Beatles. Vila Cidadã tem atrações gratuitas Apesar de a abertura do 8º Fórum Mundial da Água ter sido apenas hoje e de a Expo ter iniciado ontem, a Vila Cidadã funciona desde sábado (17). O espaço é aberto ao público e oferece atrações das 9 às 21 horas. Em dois dias, cerca de 25 mil pessoas passaram por lá. A área tem mais de 10 mil metros quadrados e fica no estacionamento do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha. Para ter acesso à Vila, basta se credenciar no site oficial. O registro pode ser feito no local, mas, de acordo com a organização, o envio antecipado dos dados ajuda a evitar filas. O que é o Fórum Mundial da Água Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. [box-forum-agua] Em Brasília, é organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo governo local — representado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa-DF) — e pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da Agência Nacional de Águas (ANA). O fórum ocorre a cada três anos e já passou por Daegu, Coreia do Sul (2015); Marselha, França (2012); Istambul, Turquia (2009); Cidade do México, México (2006); Kyoto, Japão (2003); Haia, Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997). Leia o pronunciamento do governador Rodrigo Rollemberg na abertura oficial do 8º Fórum Mundial da Água. 8º Fórum Mundial da Água Até 23 de março (sexta-feira) No Centro de Convenções Ulysses Guimarães e no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha Inscrições abertas no site oficial Edição: Marina Mercante
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