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No aniversário de 65 anos, Brasília ganha vinho exclusivo de projeto que integra a Rota das Uvas

O vinho brasiliense já tem seu próprio terroir. Esse gostinho do Cerrado poderá ser sentido no rótulo comemorativo dos 65 anos da capital federal a ser lançado pela Vinícola Brasília, iniciativa composta por 10 produtores da região do PAD/DF que integra a Rota das Uvas criada pelo Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Turismo (Setur), para desenvolver o enoturismo da cidade. O tempranillo foi escolhido para essa edição especial por sua boa adaptação ao Cerrado, segundo a Vinícola Brasília | Foto: Divulgação/Agência Lazu “A criação desse vinho exclusivo para celebrar os 65 anos de Brasília reforça a identidade do enoturismo da nossa capital e valoriza as riquezas do Cerrado”, afirma o secretário de Turismo, Cristiano Araújo. “O enoturismo tem se consolidado como uma experiência diferenciada para os visitantes, agregando ainda mais valor à nossa oferta turística. Iniciativas como essa da Vinícola Brasília promovem não só o turismo, mas também a cultura e a gastronomia local”, completa. “A criação desse vinho exclusivo para celebrar os 65 anos de Brasília reforça a identidade do enoturismo da nossa capital e valoriza as riquezas do Cerrado” Cristiano Araújo, secretário de Turismo A edição comemorativa é um tempranillo, variedade de origem da Península Ibérica que se adaptou ao território do DF. Parte do vinho amadureceu em barricas de carvalho francesas e americanas. Foram produzidas três mil garrafas de 750ml e 65 de 1,5l, a partir de três safras 2020, 2022 e 2024. Colecionável, o rótulo da garrafa foi inspirado em um quadro criado pelo artista brasiliense Daniel Jacaré. A obra, que também ficará exposta na sede da vinícola, destaca elementos da paisagem e da identidade de Brasília. A arte representa os principais monumentos da cidade, como a Torre de TV, a Catedral Metropolitana de Brasília e o Memorial JK, além dos Candangos, estátua marcante localizada na Praça dos Três Poderes. “Nosso desejo é que este rótulo seja mais do que um vinho – um presente que celebra este momento especial e uma experiência única para quem aprecia a bebida e tem Brasília no coração. Foram meses de trabalho para criar um vinho que traduzisse a história de Brasília. O tempranillo foi escolhido para essa edição especial por sua boa adaptação ao Cerrado”, explica o diretor comercial da Vinícola Brasília, Artur Farias. Circuito A Rota das Uvas foi lançada no ano passado durante o aniversário de Brasília, em 21 de abril, com o objetivo de desenvolver o enoturismo da capital federal. Estão no circuito a Vinícola Brasília, Casa Vitor, Vila Triacca, Lacustre, Irmãs Alvim, Marchese Vinhos e Vinhedos e Fazenda Califórnia. Os estabelecimentos estão espalhados no PAD/DF, São Sebastião, Paranoá, Lago Norte e Fercal.

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Explore o Quadrado: Surpreenda-se com o turismo rural e gastronômico do DF

Arte: Fábio Nascimento/Agência Brasília Enquanto Brasília ganha as manchetes pelas decisões políticas, há quem pense que a capital não oferece opções para além da Esplanada dos Ministérios. Nas férias escolares, quando as famílias buscam escapar da rotina, o Distrito Federal revela um roteiro cheio de sabores e aventuras para ser explorado. O secretário de Turismo do DF, Cristiano Araújo, lembra que a região oferece uma enorme variedade de atrações para quem mora ou está de passagem pelo quadradinho. “O turismo rural em Brasília é surpreendente. Nossa capital oferece uma enorme variedade de atrações para os visitantes. São inúmeras cachoeiras, propriedades rurais e paisagens. Além disso, Brasília é o terceiro polo gastronômico do país, oferecendo uma gastronomia diversificada que representa diferentes regiões do Brasil e países, proporcionando uma experiência única aos nossos turistas”, ressalta Araújo. Arte: Fábio Nascimento/Agência Brasília E por falar em gastronomia, que tal começar a jornada pelo paladar? Para quem gosta ou quer se aventurar no mundo dos vinhos, uma ótima opção é apostar no enoturismo, que tem como foco principal a visita a regiões vinícolas, onde os visitantes têm a oportunidade de conhecer de perto o processo de produção de vinho. A 60 quilômetros do centro de Brasília e próximo ao Programa de Assentamento Dirigido do Distrito Federal (PAD-DF), a Villa Triacca conta com seis hectares de vinhedos das mais variadas castas tintas e brancas. O local faz parte da Rota dos Vinhos, lançada pela Secretaria do Turismo do Distrito Federal, e comercializa seus rótulos na Vinícola Brasília, uma estrutura de vinificação que reúne 10 vinhedos, fundada por famílias que celebram a diversidade de cultivo na região do PAD-DF. O Seu Claudino, premiado como primeiro vinho fino tinto brasiliense, o rosé Dona Irani, Sauvignon Blanc Villa Triacca e o blend de Marselan-Syrah Villa Triacca são os atuais e mais famosos rótulos da vinícola. Apaixonado por vinho há mais de duas décadas, Ronaldo Triacca coordena o espaço e conta que começou a investir no ramo há 13 anos. Ele afirma que o turismo na região passa também pela valorização da mão de obra 100% local. “São ações sustentáveis que acabam fortalecendo ainda mais o enoturismo local.” A 60 quilômetros do centro de Brasília e próximo ao Programa de Assentamento Dirigido do Distrito Federal (PAD-DF), a Villa Triacca conta com seis hectares de vinhedos das mais variadas castas tintas e brancas | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília “O enoturismo veio se somar com o que nós já temos de turismo em Brasília e agrega outros produtores para além das vinícolas. Isso fortalece muito o enoturismo no Distrito Federal, que tem crescido com bastante qualidade de excelência. O Governo do Distrito Federal tem percebido isso e nos ajudado muito”, pontua o empresário. E se engana quem pensa que a Villa Triacca oferece apenas visita às vinícolas. O espaço ainda disponibiliza hospedagem, spa e atividades de lazer que exploram a paisagem natural e cultural das áreas de produção de vinho. O casal Imira de Holanda e Flávio Alves está junto há 18 anos e viu no espaço uma oportunidade de descanso e apreciação do Cerrado. “Eu acho que a gente tem que explorar mais o Cerrado no sentido de mostrar para as pessoas a beleza desse bioma. Ter lugares assim é muito bom para mostrar o valor do centro do Brasil para outras pessoas, para trazer o turismo para cá e mostrar que o país não é só praia”, diz Imira. “A gente gosta bastante de vinho e um vinho produzido na nossa região é uma coisa bem legal. É diferente ter a oportunidade de conhecer o processo e provar os vinhos. Poder prestigiar e conhecer produtos do DF é um fator bacana para incentivar ainda mais o turismo local”, afirma Flávio. Além da hospedagem, o restaurante do hotel, a experiência no Vino Bar & Bruschetteria, e o Vino Spa estão disponíveis ao público mediante reservas. A propriedade também promove jantar harmonizado com opção de traslado partindo do Plano Piloto. Saiba mais: Villa Triacca O que as cabras unem… Além de vinícolas, há ainda queijarias que desafiam os paladares mais exigentes e podem amolecer os corações mais duros. Na Cabríssima Queijaria Artesanal, localizada a apenas 20 minutos da capital, no Lago Oeste, tudo começou com um amor que nasceu no Planalto Central. Aurelino Sampaio, de Laje, no interior da Bahia, e Giovana Navarro, de Salvador, se mudaram para Brasília na década de 1970. Aqui se conheceram e juntos descobriram uma paixão em comum: cabras. “É uma paixão antiga. As cabras nos conquistaram pela docilidade, pelo leite de qualidade que elas produzem. E nós gostamos de morar na área rural. Trabalhamos para produzir e compartilhar boas experiências com as pessoas”, relata Giovana. Atualmente, a Cabríssima conta com 85 animais que proporcionam a produção média de 100 litros por dia ao longo de um ano. A queijaria faz parte da rota dos queijos recentemente lançada pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater). Alguns dos produtos, batizados de “candango” – o mais suave da casa – e “brasília” – que possui notas mais complexas no paladar e ganhou medalha de ouro no 3º Mundial do Queijo do Brasil – receberam os nomes como forma de prestigiar a cidade e os primeiros moradores da capital. A queijaria Cabríssima conta com 85 animais que proporcionam a produção média de 100 litros por dia ao longo de um ano | Foto: Divulgação “O nosso espaço trabalha com a valorização da produção de queijo no Distrito Federal. A capital federal já conta com bons produtos de queijo. Outros estados já têm essas rotas conhecidas, mas o DF tem um potencial turístico e de produção de queijo que pode ser reconhecido dentro e fora do Brasil”, conta Navarro. Além dos produtos, que vão desde queijos até leites, doces e pães, a Cabríssima também oferece uma visitação de pouco mais de uma hora pela propriedade. No passeio, é promovido um bate-papo sobre educação ambiental, processo de produção do espaço e, claro, um carinho nas cabras do local. Giovana e Aurelino ainda oferecem um brunch, com serviço de tábuas à la carte. Para fazer o passeio ou participar do brunch, basta realizar uma reserva por meio do canal oficial do espaço. O funcionamento é aos sábados, alguns domingos do mês e feriados. Para comparecer à loja não é necessário agendamento. Nesse caso, o funcionamento é de segunda à sexta, das 9h às 17h. Aos sábados e domingos, o espaço abre de 9h às 15h e 9h às 12h, respectivamente. Também é possível fazer pedidos via delivery por meio do WhatsApp da Cabríssima. Saiba mais: Cabríssima Giovana Navarro, empresária: “O nosso espaço trabalha com a valorização da produção de queijo no Distrito Federal. A capital federal já conta com bons produtos de queijo. Outros estados já têm essas rotas conhecidas, mas o DF tem um potencial turístico e de produção de queijo que pode ser reconhecido dentro e fora do Brasil” | Foto: Divulgação Conexão com a natureza Após recarregar as energias com comida e um bom vinho, é hora de explorar ainda mais a natureza do Distrito Federal. Longe do burburinho da cidade, também encontramos cachoeiras, trilhas e espaços dedicados ao relaxamento e a conexão com o meio ambiente. Veja mais algumas opções abaixo: – Planeta Verde Brasília Relaxamento, meditação, alimentação equilibrada e muita paz. Esses são alguns dos ingredientes perfeitos para quem deseja se reconectar com a natureza e consigo. O Planeta Verde, centro de vivências único no Distrito Federal, oferece esses predicados em uma charmosa hospedagem. O visitante tem acesso a jacuzzi, alimentação vegetariana, jardins, flores, frutas, córrego, espaços para meditação e piscina. Localizado a 30 minutos do centro de Brasília, o espaço sedia regularmente retiros de meditação e yoga. Saiba mais: Planeta Verde – Fazenda Taboquinha Referência em turismo rural, a Fazenda Taboquinha é uma ótima pedida para quem busca sossego e tranquilidade nos arredores de Brasília. A propriedade está localizada a 28 quilômetros do centro da capital, entre o Altiplano Leste e a Região Administrativa de São Sebastião. As atividades disponíveis incluem pesca no Rio Taboca, piscinas, sauna a lenha, futebol de areia, trilhas e passeios a cavalo. A fazenda ainda possui produção agropecuária com criações de porcos, galinhas, bois, cavalos e bodes. Para quem gosta de fazer um churrasquinho, lá também é possível. Já quem quer passar o dia sem preocupações pode ir e optar pela refeição no restaurante. No cardápio, há vários pratos caseiros feitos no fogão a lenha. Saiba mais: Fazenda Taboquinha – Chapada Imperial A Chapada Imperial é o destino ideal para fãs de aventura. Localizado em Brazlândia, o santuário ecológico tem mais de 30 cachoeiras visitáveis e está localizado a 50 km do Plano Piloto. Ao chegar lá, é possível escolher entre duas trilhas: a curta de 1 km, indicada para quem quer fazer uma caminhada tranquila, ou a longa de 4,5 km, que passa por várias cachoeiras com pausas para banho. Em todos os passeios e trilhas, há a opção de almoço. É ir à Chapada Imperial apenas para curtir o dia. Mas se quiser apreciar um final de semana completo nesse lugar, existe a possibilidade de pernoitar, já que o local conta com chalés, quartos e área de camping. Saiba mais: Chapada Imperial – BalanCéu – Recanto Maria Flor O BalanCéu é o maior balanço a céu do Brasil. O espaço fica na borda da Chapada da Contagem, a apenas 27 km do centro de Brasília. O local tem como proposta oferecer aventura e contemplação. Saiba mais: BalanCéu – Rancho Canabrava Localizado em Sobradinho, a uma distância aproximada de 25 km do centro de Brasília, o Rancho Canabrava é ideal para crianças. O espaço conta com passeios a cavalos, fazendinha com vários animais, de cabras a hamsters, parquinho e trilhas ecológicas. Saiba mais: Rancho Canabrava

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FAP-DF investe em pesquisa sobre produção de vinho 

Nos últimos dias, o governador Ibaneis Rocha anunciou a criação do projeto que pretende transformar o Distrito Federal em um dos maiores produtores de vinho do Brasil. O projeto Desenvolvimento de tecnologias para o fomento da vitivinicultura no DF e Ride contará com investimento de R$ 786 mil da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF) para aprimorar toda a cadeia produtiva e estruturar o enoturismo na capital federal, consolidando a cidade como parada obrigatória na rota do vinho. Projeto financiado pela FAP-DF vai acelerar estudos sobre as características do solo da região de cultivo da uva | Fotos: Divulgação/FAP-DF O projeto busca aproveitar o grande potencial que o DF tem para a produção de vinhos finos, em virtude do clima com elevada amplitude térmica, o que contribui para a intensidade na coloração da bebida e na produção de tanino, substância responsável pela estrutura dos vinhos tintos. “Nós temos aqui vários produtores que já estão entregando vinho aqui na região e vamos incentivar, agora, também através da FAP-DF para que tenhamos uma produção cada vez melhor, estudando os terrenos, os solos e as melhores uvas para plantar na região”, declarou o governador”. O mercado já tem atividade relevante na região desde 2019, quando um conjunto de empreendedores criou a Vinícola Brasília no Programa de Assentamento Dirigido do DF (PAD-DF). Localizada na região leste, a área tem vocação agrícola com aplicação de alta tecnologia, enquanto a cooperativa já trabalha na construção de um complexo vitivinícola. A safra de 2020 bateu recorde e renderá cerca de 1,7 mil garrafas de vinhos genuinamente brasilienses. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Enxergamos que os investimentos em tecnologia e inovação formam uma valiosa ferramenta para a geração de conhecimento e riquezas para todos os setores da nossa sociedade. Nosso intuito é direcionar cada vez mais os investimentos do GDF para projetos e pesquisas aplicadas que atendam a este objetivo. Nosso apoio ao projeto Desenvolvimento de tecnologias para o fomento da vitivinicultura no DF segue essa estratégia, pois vai acelerar os estudos sobre as características únicas da nossa região, como de solo e clima, potencializando a capacidade de produção e qualidade dos vinhos finos, transformando Brasília em uma rota de turismo vinícola e gastronômico”, afirma o diretor-presidente da FAP-DF, Marco Antônio Costa Júnior Marco Antônio cita, ainda, o desdobrar dessa cadeia: “Existe um potencial real de desenvolvimento desse novo polo econômico para aquecer esse mercado, gerar novos negócios, empregos e oportunidades”. [Olho texto=”Depois de cerca de 20 anos de pesquisas, a uva que se mostrou mais adaptada à produção no cerrado foi a Syrah, tipo que embasará o projeto de pesquisa” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Vocação vinícola do cerrado Tudo começou com a descoberta, por pesquisadores mineiros, de uma nova metodologia de cultivo de uvas. De acordo com a enóloga da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) Isabela Peregrino, o ambiente do cerrado é propício para uvas devido a características do solo arenoso e com boa drenagem, além do clima e da amplitude térmica entre dia e noite. A produção de vinhos comuns no bioma, os chamados vinhos de mesa, existe desde os anos 1980, principalmente em Goiás. Porém, a introdução do método da dupla poda, técnica desenvolvida pelo pesquisador Murilo Albuquerque (Epamig), proporcionou a plantação e a colheita de uvas no local que dão origem a vinhos finos. Depois de cerca de 20 anos de pesquisas, a uva que se mostrou mais adaptada à produção no cerrado foi a Syrah, tipo que embasará o projeto de pesquisa Desenvolvimento de tecnologias para o fomento da vitivinicultura no DF e Ride, coordenado pela pesquisadora da Universidade de Brasília (UnB) Márcia Terezinha Longen Zindel e financiado pela FAP-DF. O trabalho vai mapear os processos produtivos, elaborar cartas de controle estatístico da produção, estabelecer um planejamento enoturístico da região do DF e Região Integrada de Desenvolvimento (Ride) e detalhar a estrutura regulatória do vinho e produção vitivinícola no Brasil. Clima do cerrado favorece a produção de tanino, substância presente nos vinhos tintos “Nosso objetivo é mapear todo o processo produtivo de vinhos do DF, desde a cadeia produtiva até a proposta do circuito de enoturismo. Assim, poderemos oferecer aos nossos produtores toda a informação necessária para que já cresçam de maneira organizada, seguindo padrões de qualidade e produtividade que possam facilitar, inclusive, o processo de certificação dos vinhos, o que eleva muito a competitividade dos negócios locais. No futuro, em uma segunda etapa do projeto, também pretendemos mapear toda a parte logística e distribuição da produção”, explica Márcia Terezinha. O programa de pesquisa é estruturado em três principais eixos: a adequação da produção às melhores práticas de gestão da qualidade por meio da aplicação estudos técnico-científicos ao solo, vinicultura e métodos de gestão da produção; o estabelecimento de um mapeamento enoturístico da região e análise regulatória do vinho e produção vitivinícola no Brasil. Com esse objetivo, os pesquisadores vão trabalhar para desenvolver seis objetivos específicos: 1. Pesquisar e implementar uma metodologia qualitativa e quantitativa de mapeamento de processo e elaboração das cartas de controle para este segmento da vitivinicultura; 2. Compreender o contexto técnico dos solos de plantio, garantindo um tratamento adequado da terra e a maximização dos nutrientes disponíveis. Ainda, as formas de poda que deverão ser utilizadas e a definição das melhores plantas que se adaptem às características geoclimáticas do Centro-Oeste; 3. Adequar os parâmetros de produção de vinhos conforme as melhores práticas, levando em consideração as restrições impostas pela região, desde restrições de equipamentos, logística e climáticas; 4. Estabelecer catálogo de atividades e empreendimentos para compor a oferta enoturística da nova região produtora de vinhos; 5. Elaborar proposta de alteração legislativa relativa ao arcabouço regulatório de vinhos no Brasil; 6. Estabelecer procedimento de submissão para registro de propriedade industrial (Denominação de Origem Controlada). Enoturismo já é possível no DF O conjunto da Vinícola Brasília já tem uma significativa produção de vinhos, e algumas delas já oferecem visitação e degustação. Os visitantes podem fazer tour pelos vinhedos, conhecer as famílias que cuidam da produção e desfrutar de uma experiência gastronômica. As informações sobre as visitações, produtos, protocolos de segurança, reservas e contatos podem ser encontradas no perfil da Vinícola Brasileira no Instagram. *Com informações da FAP-DF

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Brazlândia na rota da produção de uva do Distrito Federal

Brazlândia é o maior centro produtor agrícola de morango, goiaba e hortaliças. Em pouco tempo, a uva também poderá entrar nesse portfólio. Para incentivar produtores rurais da região na produção da fruta, o administrador da cidade, Jesiel Costa Rosa, organizou uma reunião para debater o panorama do cultivo de uva no DF, seus desafios e oportunidades. A secretária de Turismo, Vanessa Mendonça, defende que o enoturismo tem grande potencial | Foto: Divulgação/Setur O encontro contou com a presença da secretária de Turismo do DF (Setur-DF), Vanessa Mendonça e do secretário de Agricultura do DF, Cândido Teles, e diversas autoridades como o deputado distrital, Iolando Almeida; o superintendente Federal de Agricultura do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, William Barbosa; a diretora executiva da Emater/DF, Joisilane Trindade; além do administrador Jesiel Rosa e produtores locais. A uva está chegando como uma nova frente, tendo em vista os potenciais agrícolas da região. Segundo o administrador da cidade, “houve estudos anteriores que apontam o local como sendo muito propício para o desenvolvimento dessa cultura. A nossa meta é fazer com que a cidade se desenvolva a partir da sua riqueza rural. Estamos também ampliando nossa visão a respeito da nossa região, percebendo o potencial turístico, que também vai gerar desenvolvimento local”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Enoturismo Para a secretária de Turismo, Vanessa Mendonça, a expectativa de a cidade se tornar um centro produtor de uva é muito grande, pois abre caminho também para a produção de vinho. Segundo a secretária, “a uva é capaz de transformar um local num destino turístico. O turista transforma um local numa experiência turística, e o Turismo gera emprego e renda”, afirmou. “Esta reunião marca o início de uma nova etapa de muita prosperidade na vida de cada um dos senhores. Seguindo uma orientação do nosso governador, estamos aqui para servir”, concluiu a secretária. Nesse sentido, o deputado distrital Iolando Almeida destacou que Brazlândia é o segundo polo turístico do Distrito Federal. “Nosso trabalho tem sido para melhorar a vida da comunidade de Brazlândia em todas as suas dimensões. A vocação da cidade transcende a agrícola. O governador sancionou o projeto de lei que criou a rota Caminhos da Fé e temos as festas do Morango e da Goiaba e em breve teremos a Festa da Uva. Temos vocação para o ecoturismo, turismo religioso, de aventura, gastronômico e em breve teremos o enoturismo. Então, produtor, acredite na terra. Essa cidade é um manto de prosperidade”, afirmou. [Olho texto=”“Vejo que é um grande aprendizado para os agricultores de Brazlândia. Aqui podemos plantar de tudo. Todas as novidades que ajudem a aumentar e diversificar nossas atividades são muito atrativas”” assinatura=”Vagno Ribeiro, produtor rural” esquerda_direita_centro=”direita”] O enoturismo é um segmento de alto valor agregado. Portanto, Brazlândia, seguindo a sua vocação natural de importante produtora agrícola, pode se estabelecer e potencializar o enoturismo no Distrito Federal. A Secretaria de Turismo coordena um grupo de trabalho com 22 entidades com o objetivo de colocar o DF como um centro importante do enoturismo no país, a partir da experiência já existente na região do Padef. Clima propício O extensionista rural Felipe Camargo, da Emater-DF, que conduziu a apresentação técnica, confirmou a aptidão climática de Brazlândia para o cultivo. “Observados alguns detalhes e correções que devem ser feitas e algumas técnicas que têm de ser levadas em consideração para trazer uma fruta de clima temperado para uma região do Cerrado, é possível inserir o cultivo da uva, considerando ainda a expertise de produção de frutas”. Produtores rurais participaram do encontro sobre o panorama e o potencial do cultivo da uva em Brazlândia Brazlândia é a maior produtora de goiaba e de morango do Centro-Oeste. Além disso, produz hortaliças e é o local mais adequado para se implantar o projeto de cultivo da uva. Para o secretário de Agricultura do DF, Cândido Teles, “as parreiras geram emprego e renda. O emprego e renda geram desenvolvimento local. Em pouco tempo, seremos vitoriosos nesse propósito e vamos realizar aqui a Festa da Uva, pois a vocação da cidade é produzir”. Vagno Ribeiro de Almeida (39), e a esposa, Loisilene Santos de Souza, que são produtores rurais e moram na cidade há 15 anos, já aprovaram a ideia. A família trabalha no cultivo de hortaliças, frutas e de mudas para o reflorestamento do Assentamento Canaã, onde moram, e estão com muita expectativa de começarem na produção de uva. [Olho texto=”“Tenho um pé de uva faz 10 anos e com as frutas dele faço vinho para o consumo da família, vai ser um sonho aumentar a produção de uva e de vinho”” assinatura=”Dona Lindaura, produtora rural” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Vejo que é um grande aprendizado para os agricultores de Brazlândia. Aqui podemos plantar de tudo. Todas as novidades que ajudem a aumentar e diversificar nossas atividades são muito atrativas. Isso é um projeto que vai dar certo para os produtores e vamos ficar todos felizes”, disse Vagno. Dona Lindaura, 83 anos, também é produtora rural da região. Ela tem um pé de uva no seu terreno e está muito ansiosa para aumentar a produção. “Acho maravilhoso, sempre sonhei com plantação de uva. Tenho um pé de uva faz 10 anos e com as frutas dele faço vinho para o consumo da família, vai ser um sonho aumentar a produção de uva e de vinho”, disse, orgulhosa. *Com informações da Secretaria de Turismo

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