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Formatura do Proerd reúne mais de 1,4 mil estudantes em escola pública no Cruzeiro

A manhã desta quinta-feira (4) marcou a formatura do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd) deste ano, no Ginásio do Cruzeiro Novo, com a participação de 1.433 estudantes de diferentes coordenações regionais de ensino (CREs) da Secretaria de Educação (SEEDF). A cerimônia celebrou o encerramento das atividades do programa ao longo do ano letivo, envolvendo turmas das séries iniciais do ensino fundamental (5º ano, 7º ano) e ensino médio. Recém-formados fazem parte de um programa que é fruto de parceria da Secretaria de Educação com a Polícia Militar | Fotos: Jota Castro/SEEDF “Ninguém faz educação sozinho, precisamos de toda a sociedade e das forças de segurança para nos apoiar” Hélvia Paranaguá, secretária de Educação Durante a cerimônia, a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, lembrou a importância da integração entre as instituições para fortalecer o cuidado com os estudantes e ampliar o alcance das ações preventivas. Ninguém faz educação sozinho, precisamos de toda a sociedade e das forças de segurança para nos apoiar”,  declarou, citando depois o apoio do trabalho conjunto com os batalhões de Policiamento Escolar e de Policiamento de Trânsito. A gestora também ressaltou a importância do Proerd: “Tenho grande amor por esse programa, porque ele é um programa que salva vidas. É essencial que os estudantes compreendam desde cedo que o bacana é ser saudável e ter uma vida livre de qualquer entorpecente”. A comandante-geral da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), coronel Ana Paula Habka, enfatizou que a parceria fortalece a proteção social dos estudantes e amplia o alcance das ações preventivas. “Quando trabalhamos com a educação, sabemos que teremos um futuro muito mais seguro, e esses jovens estão dizendo sim à vida desde já”, disse. “A Polícia Militar faz esse trabalho com muito carinho e tem uma gratidão enorme pela confiança da Secretaria de Educação e pela dedicação dos instrutores e de todos os envolvidos nesse projeto de dizer não às drogas”. Participação das escolas Participaram da formatura 15 escolas públicas e cinco privadas, totalizando 20 unidades de ensino. As escolas públicas reuniram 1.296 estudantes, enquanto as instituições privadas somaram 137 alunos. Todas essas unidades foram atendidas por instrutores do Batalhão de Policiamento Escolar durante este ano, reforçando o caráter preventivo e educativo do programa. A comandante do Batalhão de Policiamento Escolar, tenente-coronel Selani, também enalteceu o impacto do Proerd na vida dos estudantes. “[O programa] é muito importante porque, além de ensinar as crianças a ficarem longe das drogas e da violência, trabalha a importância de fazer escolhas saudáveis, já que essas decisões têm impacto direto no futuro”, afirmou.  O programa Presente no Distrito Federal desde 1998, o Proerd já formou mais de 763 mil estudantes. O programa amplia competências socioemocionais, estimula boas escolhas, promove uma cultura de paz e também atua na prevenção ao bullying e ao cyberbullying, com foco no desenvolvimento integral e na segurança das crianças e jovens das redes pública e privada. Sorteada com uma bicicleta, a estudante Camila Ferreira falou sobre o programa: “É muito bom para as pessoas terem a consciência de que as drogas fazem mal e se afastarem de algo tão ruim” A cerimônia contou com atrações educativas e culturais, incluindo apresentações do personagem Lobo-Guará e dos Guardiões do Trânsito, demonstração do Batalhão de Policiamento com Cães (BPCães), entrada dos instrutores do Proerd e participação da mascote do programa, Leão Daren. A Banda do Colégio Cívico Militar 01 do Itapoã executou o Hino Nacional Brasileiro, e os estudantes fizeram o tradicional juramento do programa e participaram de sorteios de brindes, incluindo mochilas, um drone e três bicicletas. [LEIA_TAMBEM]Camila Ferreira, de 11 anos, aluna do 5º ano da Escola Classe 203 do Recanto das Emas, foi uma das ganhadoras das bicicletas e relatou que participar do Proerd a ajudou a entender, na prática, como agir diante de situações de risco. “É muito bom para as pessoas terem a consciência de que as drogas fazem mal e se afastarem de algo tão ruim”, frisou.  Camila explicou que, durante o curso, as turmas participaram de jogos, dinâmicas e até uma apresentação teatral. “Simulamos uma pessoa oferecendo droga e a outra não aceitando, e explicando por que isso é errado”, exemplificou. Para ela, o aprendizado reforça a importância de procurar um professor ou alguém da direção sempre que notar algo suspeito. *Com informações da Secretaria de Educação

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Protocolo fortalece ações de resposta à violência nas escolas públicas do DF

Garantir escolas mais seguras, humanas e acolhedoras. Esse é o propósito do documento apresentado pela Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), nesta terça-feira (19), com orientações práticas e integradas para que as equipes gestoras estejam preparadas para agir em situações de violência. O material oferece repertório para respostas rápidas e eficazes e para a promoção da cultura de paz no ambiente escolar. O documento, disponibilizado para toda a rede de ensino, foi elaborado de forma colaborativa entre diferentes áreas técnicas da secretaria e contou com o apoio do Batalhão Escolar da Polícia Militar do DF. O protocolo define etapas de encaminhamento e resolução de conflitos que envolvem estudantes, profissionais e a comunidade escolar, reafirmando o compromisso da educação pública com a proteção de todos e com a transformação social, caminho que passa, inevitavelmente, pela escola. Ana Beatriz Goldstein: "A paz se aprende, se pratica e se multiplica. Quando semeada na escola, se estende ao bairro, à cidade e à sociedade" | Foto: Mary Leal/SEEDF “Este documento não é meramente um manual técnico, é um instrumento de cuidado, responsabilidade e proteção”, afirmou a chefe da Assessoria Especial de Cultura de Paz da SEEDF, Ana Beatriz Goldstein. Para ela, a iniciativa é fruto da união entre diferentes atores e instituições que acreditam na paz como prática coletiva. “A paz se aprende, se pratica e se multiplica. Quando semeada na escola, se estende ao bairro, à cidade e à sociedade. Este documento é um compromisso que reafirma nossa missão de educar transformando realidades”, completou. A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, destacou a simbologia e o valor do ambiente escolar. “Recordo-me de quando, na minha infância, ouvíamos a expressão: ‘O chão da escola é sagrado’. Para que esse espaço se mantenha assim, é imprescindível a paz, a tranquilidade e um ambiente propício ao aprendizado”, disse. Para a gestora, a construção da educação exige cooperação e engajamento coletivo. “A construção da educação é fruto do trabalho colaborativo, da cooperação mútua. Estamos aqui para reafirmar uma lição que norteia cada ação da Secretaria de Educação: proteger, acolher e formar vidas. A escola não é apenas um espaço de aprendizado de conteúdos; é um local de convivência, respeito e valores. É o lugar onde a esperança floresce e onde se constrói o futuro”, reforçou. Hélvia Paranaguá: "A escola não é apenas um espaço de aprendizado de conteúdos; é um local de convivência, respeito e valores" | Foto: Mary Leal/SEEDF Saúde mental e acolhimento A secretária também ressaltou a importância de cuidar da saúde mental dos profissionais da educação. Para ela, o bem-estar dos docentes é fundamental para que a escola funcione como um ambiente seguro, acolhedor e propício ao aprendizado, fortalecendo a convivência e o desenvolvimento de estudantes e equipe escolar. “Quando uma situação de violência acontece, é preciso acionar diferentes instâncias de proteção. Muitas vezes, o sofrimento do estudante ou de sua família está na raiz desses conflitos e precisa ser ouvido com atenção”, explicou a diretora de Atendimento e Apoio à Saúde do Estudante, Larisse Cavalcante.  Ela destacou a importância de registros detalhados, comunicação imediata com os órgãos de apoio e encaminhamentos para serviços especializados, como unidades de saúde e centros de atenção psicossocial. Prevenção aos crimes cibernéticos O evento, que abordou a segurança de crianças e adolescentes nas redes sociais, reuniu 1.200 estudantes das séries finais do ensino fundamental e do ensino médio | Foto: Divulgação/SEEDF Ainda nesta semana, e com foco da disseminação da cultura de paz, a SEEDF, por meio da Assessoria Especial de Cultura de Paz, iniciou o ciclo de palestras “Prevenção aos Crimes Cibernéticos contra Crianças e Adolescentes”, que será realizado entre agosto e setembro de 2025. Na última quinta-feira (21), o evento reuniu 1.200 estudantes das séries finais do ensino fundamental e do ensino médio de todas as Regionais de Ensino, no Auditório Poupex, no Setor Militar Urbano.  [LEIA_TAMBEM]As duas sessões, conduzidas pelo delegado Thiago Rodrigues, da Polícia Federal, trataram dos riscos presentes no ambiente digital e das principais formas de proteção e segurança online. A programação busca sensibilizar e orientar jovens, famílias e profissionais da educação sobre os perigos virtuais, destacando a importância da educação digital e do uso consciente das redes. Além de apresentar práticas de prevenção e aspectos legais relacionados ao tema, o ciclo reforça a necessidade de engajamento coletivo na proteção dos estudantes.  “Projetos como este são fundamentais para educar nossos estudantes sobre os perigos do ambiente digital e para promover uma cultura de responsabilidade e proteção. A conscientização precoce ajuda a fortalecer o senso crítico dos jovens, capacitando-os a navegar com segurança e a preservar sua privacidade”, ressaltou Ana Beatriz Goldstein. *Com informações da Secretaria de Educação  

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Escola Classe 01 do Guará trabalha o combate ao bullying de forma lúdica

No mês em que se celebra o Dia Nacional de Combate ao Bullying e à Violência nas Escolas, a Escola Classe 01 do Guará dá exemplo ao promover diversas atividades lúdicas de conscientização para estudantes do 1º ao 5º ano do ensino fundamental. As crianças têm aprendido na prática a importância da empatia, do respeito e da convivência com as distintas características individuais. A professora Tiffany Carvalho, da Escola Classe 01 do Guará, criou diversas atividades lúdicas para incentivar o combate ao bullying entre alunos do 1º ao 5º ano do ensino fundamental | Fotos: Felipe de Noronha/SEEDF A professora do 3º ano C, Tiffany Carvalho, desenvolveu ações inclusivas para tratar sobre diferentes formas de bullying. O projeto chamado Paz nas Escolas integra várias dinâmicas – uma delas é a Trilha do Bullying, na qual os estudantes assimilam, por meio de um jogo de tabuleiro, formas de gerar gentileza, explicam sobre o bullying psicológico, social, cyberbullying e aprendem como pedir desculpas. Ao final do jogo, o vencedor é chamado de Agente da Paz ou Combatente do Bullying. A professora destaca como trabalha nas dinâmicas: “Apesar de serem tão pequenos, eles aprendem rápido. Eu trabalho de forma a colocar que tudo tem consequência na vida, então, se você faz algo, terá consequência positiva ou negativa. Tento trazer para eles a importância de fazer o bem; independentemente do que aconteça, se colocar no lugar do outro, buscar entender suas emoções e a dos outros”.  As ações de prevenção à violência têm rendido mudanças de comportamento entre os alunos, que estão mais solidários e empáticos Tiffany também menciona os resultados que esses projetos têm gerado: “Já tivemos crianças que tinham medo de se apresentar por conta de os colegas rirem. Com o tempo, eles começaram a incentivar: ‘você vai, porque se eu consegui, você também consegue’. Os familiares também conversam conosco dizendo que a criança está com um comportamento melhor em casa”.  Ainda dentro do projeto Paz nas Escolas, há o Caderno de Elogios, que trabalha os elogios para além da aparência, e a Caixinha dos Monstros, em que os alunos identificam os seus sentimentos e falam sobre eles. Cada monstrinho indica uma emoção, de forma que eles reconheçam tanto as suas emoções quanto as do colega. Além disso, como parte do projeto, os alunos confeccionam cartazes e cordões contra o bullying para espalhar em várias partes da escola.  Resultados A diretora da EC 01 do Guará, Silvana Akasaki, salienta a importância desse trabalho, integrado ao projeto político-pedagógico (PPP): “Na escola, nós trabalhamos com estudantes entre 6 e 10 anos, e percebemos que depois da pandemia, eles voltaram mais nervosos. Então desenvolvemos um projeto de prevenção à violência, que está no nosso PPP, não só em relação ao bullying, mas a qualquer tipo de violência. As ações têm dado resultado; as crianças estão mais empáticas umas com as outras”.   Estudante do 3º ano, Laura Gonçalves, 8, demonstrou animação ao jogar a Trilha do Bullying e contou o que ela entende sobre o tema: “O jogo é legal, ensina muito. Bullying pode ser quando você fala mal da pessoa muitas vezes, pelas costas ou pela frente; é muito feio isso”. A menina ainda destacou como combater a prática: “Devemos conversar com a pessoa e mostrar que isso não é legal”. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)

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GDF de Ponto a Ponto: ‘Precisamos democratizar os espaços públicos de apoio a elas’, diz secretária da Mulher

As principais ações do Governo do Distrito Federal (GDF) para as mulheres foram o tema da edição desta quinta-feira (18) do podcast GDF de Ponto a Ponto, que contou com a presença da secretária da Mulher, Giselle Ferreira. Durante a entrevista, a titular da pasta destacou o trabalho do governo para apoiar as vítimas de violência doméstica, com a implantação de novos equipamentos públicos de acolhimento, criação de auxílios financeiros, investimento em capacitação profissional e mudança de protocolos para prevenir e coibir casos de feminicídio. “O mal do feminicídio não acaba com a morte da mulher, ele permanece e destroça as famílias; por isso fizemos um programa para acolher os órfãos”, afirma Giselle Ferreira | Foto: Agência Brasília Ofertar espaços seguros para as mulheres tem sido uma das prioridades do governo. Estão em construção quatro novas sedes da Casa da Mulher Brasileira (CMB) – local destinado atendimento, alojamento e capacitação de mulheres vítimas de violência – em Sobradinho II, Recanto das Emas, Sol Nascente/Pôr do Sol e São Sebastião, com investimento de R$ 8,8 milhões, e foram inaugurados os dois primeiros comitês de proteção à mulher, em Ceilândia e no Itapoã, de um total de sete unidades a serem lançadas nas administrações regionais do DF. Atendimento ampliado “Precisamos democratizar os espaços públicos de apoio à mulher”, afirmou Giselle Ferreira. “A Casa da Mulher Brasileira é um exemplo disso. É um espaço em que oferecemos serviços e capacitação. Hoje temos uma unidade em Ceilândia e estávamos sentindo falta de atender as regiões Norte e Sul. Também criamos um novo espaço e uma nova política com o Comitê de Proteção às Mulheres. É um espaço por meio do qual estamos dentro das administrações regionais nos aproximando mais da comunidade, porque a administração é o ponto-chave do governo nas cidades.” A secretária lembrou ainda que, nesta gestão, implantou o Espaço Acolher em substituição aos antigos núcleos de atendimento à família e ao autor de violência doméstica (NAFAVDs). São unidades disponíveis no Plano Piloto, Brazlândia, Gama, Paranoá, Planaltina, Santa Maria, Sobradinho, Samambaia e Ceilândia com atendimento multidisciplinar para homens e mulheres envolvidos em situações de violência doméstica tipificadas pela Lei Maria da Penha. Além disso, equipes da Secretaria da Mulher (SMDF) têm ido até as regiões administrativas com o programa Mulher nas Cidades, que disponibiliza serviços básicos e gratuitos nas áreas de promoção de saúde, desenvolvimento social, econômico e trabalho, justiça, educação, cultura e economia criativa, qualidade de vida, bem-estar e cidadania. Treze cidades já foram beneficiadas. Benefício social e autonomia econômica “O GDF tem investido e se comprometido com a empregabilidade e autonomia econômica das mulheres para que elas possam empreender ou entrar no mercado de trabalho” Essas ações são resultado da força-tarefa do GDF contra o feminicídio, que, lançada no ano passado, tem norteado as principais medidas do governo em relação à pauta feminina. Pioneiro, o DF criou os programas Acolher Eles e Elas, que concede um salário mínimo aos órfãos do feminicídio, e Aluguel Social, uma assistência financeira temporária e complementar para vítimas de violência doméstica em situação de extrema vulnerabilidade. “O mal do feminicídio não acaba com a morte da mulher, ele permanece e destroça as famílias; por isso fizemos um programa para acolher os órfãos”, detalhou Giselle. “O DF é a única unidade da Federação que preconiza o auxílio por criança. Concedemos um salário mínimo para cada criança da família.” A titular da SMDF contou também que o programa tem atuado para acolher as crianças oferecendo apoio psicológico, social e lazer: “Estamos fazendo diversas ações, como passeios com as crianças. Temos acolhido essas crianças para que elas possam virar essa página e ter uma dignidade”. Os benefícios podem ser solicitados por meio dos telefones 3330-3105 e 3330-3118. Apoio do governo Segundo a secretária, esses benefícios são uma forma de o governo apoiar as famílias e as vítimas para que elas, de fato, possam sair do ciclo de violência no qual foram inseridas. “A gente quer muito que essas mulheres não precisem do auxílio, mas vamos dar o apoio”, reforçou a secretária. “Se existe o problema, nós vamos ajudar, e queremos ajudá-las também na porta de saída”. A autonomia econômica é um dos fatores primordiais para essa mudança. A pasta tem firmado acordos de cooperação técnica para a reserva de 3% a 8% das vagas em empresas terceirizadas para mulheres vítimas de violência e ofertado cursos de capacitação profissional nos equipamentos públicos do GDF, como a Casa da Mulher Brasileira de Ceilândia. Giselle Ferreira reforçou: “O conhecimento transforma e faz com que a mulher tenha autoestima. O GDF tem investido e se comprometido com a empregabilidade e autonomia econômica das mulheres para que elas possam empreender ou entrar no mercado de trabalho”. Combate à violência “Só vamos mudar a sociedade quando criarmos meninas e meninas do mesmo jeito” Após uma alta dos crimes de feminicídio no ano passado, neste ano o DF apresentou redução de 63% nos casos. A queda nas ocorrências é fruto de um esforço conjunto do governo por meio da força-tarefa, como a mudança do protocolo de proteção às mulheres.  Agora, sem necessidade de decisão judicial, as vítimas conseguem solicitar, nas delegacias especiais de Atendimento à Mulher (Deam I e II), na Asa Sul e em Ceilândia, os mecanismos de acionamento remoto de socorro e monitoramento dos agressores: Viva Flor e o Dispositivo Móvel de Proteção à Pessoa (DMPP). “Temos feito de tudo para zerar e incentivar cada vez mais a denúncia”, disse a secretária. “Nós diminuímos o número de feminicídio, mas não diminuímos as tentativas, só que elas não estão se concretizando porque estamos envolvendo toda a sociedade na luta.” O DF conta com diversos mecanismos de denúncia de casos de violência doméstica, pelos telefone 180 e 9610-0180 (Central de Atendimento à Mulher), 190 (Polícia Militar), 197 opção 0 e 98626-1197 (Polícia Civil), 129, opção 2 (Defensoria Pública). “A minha missão é fazer a prevenção em parceria com várias secretarias” A mobilização da população ocorre por meio das campanhas de identificação de violência promovidas pela Secretaria da Mulher e em parceria com o terceiro setor, como o banco vermelho –  uma estrutura que, após ser instalada na Praça do Buriti, circulará pela cidade conscientizando sobre a mudança de cultura e informando sobre os canais de ajuda para as vítimas de violência. “A Secretaria da Mulher surgiu justamente para trabalhar a prevenção, porque, quando acontece a violência, a Secretaria de Segurança Pública e as polícias têm feito o seu papel de repressão”, ressaltou Giselle. “Todos os que cometeram feminicídio no DF estão presos ou mortos. A repressão acontece. A minha missão é fazer a prevenção em parceria com várias secretarias. Só vamos mudar a sociedade quando criarmos meninas e meninas do mesmo jeito.”

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Abertas inscrições para pesquisadores bolsistas nas áreas de ciências sociais

Até o dia 19 deste mês, o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) mantém aberto o período de inscrições para pesquisadores bolsistas no âmbito do projeto “Preconceito, discriminação e violência no ambiente escolar no Distrito Federal”.  O tema aborda as diferentes formas de violência em que se expressam, suas causas, consequências, formas de enfrentamento e possíveis soluções. A pesquisa buscará conhecer as percepções da comunidade escolar sobre aspectos relacionados ao tema, entender os protocolos de atuação e a capacitação da gestão escolar e dos professores diante das situações desse tipo. O Edital de Chamada Pública nº 01/2024 prevê a contratação remunerada de 14 pesquisadores, com sete vagas para mestres e sete para graduados, no período de seis meses, nas modalidades Assistente de pesquisa I e III, com bolsas de R$ 3.050 e R$ 4.250, respectivamente. A seleção é para as áreas de ciências sociais, ciência política, sociologia, psicologia, pedagogia, antropologia, economia, demografia, estatística, ciência de dados, políticas públicas, gestão pública, administração pública, serviço social, política social, educação e direito. As inscrições devem ser feitas no site do IPEDF. Basta preencher o formulário de apresentação de candidatura disponível no Edital nº 01/2024 e encaminhar a documentação exigida para o e-mail selecaoedital01@ipe.df.gov.br. *Com informações do IPEDF

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Viaduto do Itapoã/Paranoá vai ganhar passarela

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Direito Delas vai oferecer atendimento a vítimas de violência

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Iniciativa orienta mulheres do campo sobre enfrentamento à violência

A Secretaria da Mulher (SMDF) implementará ações específicas para a prevenção e o enfrentamento de todas as formas de violência contra as mulheres rurais. Nesta terça-feira (8), foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) o Programa + Direitos para as Mulheres do Campo e do Cerrado. A iniciativa consiste em visitas itinerantes às áreas rurais, levando projetos e ações da SMDF nas áreas de saúde, educação, autonomia econômica e prevenção à violência contra a mulher. A iniciativa consiste em visitas itinerantes nas áreas rurais, levando projetos e ações da SMDF nas áreas de saúde, educação, autonomia econômica e prevenção à violência contra a mulher | Foto: Divulgação/SMDF Por meio de unidades móveis, o Programa + Direitos para as Mulheres do Campo e do Cerrado terá como foco o atendimento às regiões administrativas mais remotas. Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, é essencial que o programa atue em áreas rurais, localidades remotas ou distantes dos centros urbanos de todo o território do Distrito Federal e Entorno. “As mulheres do campo, muitas vezes, enfrentam mais riscos de violência de gênero devido à distância dos locais onde vivem, longe da rede de apoio, como vizinhos, familiares ou serviços emergenciais. Por isso, é fundamental a conscientização da mulher sobre o que é a violência de gênero e seus direitos”, destaca. Em sintonia com o II Plano Distrital de Políticas para Mulheres, o programa tem como objetivo promover o acesso das mulheres rurais às políticas públicas, com foco na promoção, proteção e garantia dos direitos. Além de promover ações para garantir e proteger os direitos das mulheres rurais em situação de violência, considerando questões culturais, étnico-raciais, geracionais, de orientação sexual, de deficiência e inserção social e econômica, de diferenças regionais e territoriais, também realizará ações para desconstruir estereótipos de gênero e modificar padrões sexistas, perpetuadores das desigualdades de poder entre homens e mulheres e da violência de gênero, considerando as diversidades existentes entre as mulheres e pautando-se pelas especificidades presentes nas comunidades rurais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Fórum Distrital Permanente das Mulheres do Campo e Cerrado O projeto teve origem a partir das demandas compartilhadas pelas mulheres no Fórum Distrital Permanente das Mulheres do Campo e Cerrado, estabelecido pelo Decreto nº 40.220, de 31 de outubro de 2019, que ocorre bimestralmente com a presença de lideranças femininas do campo. Esse é o momento em que elas têm a chance de apresentar as necessidades da comunidade e solicitar serviços ao governo. O Fórum Distrital Permanente das Mulheres do Campo e do Cerrado, um órgão colegiado, de caráter consultivo e vinculado à SMDF, é composto por mulheres representantes de diversos grupos, como quilombolas, indígenas, mulheres rurais, ciganas, entre outras, e por membros dos órgãos do governo do Distrito Federal. O fórum tem a missão de debater propostas de políticas voltadas para a promoção da saúde, dos direitos e da autonomia econômica das mulheres do DF. *Com informações da Secretaria da Mulher (SMDF)  

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Estudantes têm apoio para superação da ansiedade e do medo

Terapia em grupo para vencer o medo e a ansiedade que os alunos têm apresentado ao ir às aulas. Um projeto das secretarias de Saúde (SES) e de Educação (SEEDF) promove rodas de terapia comunitárias por meio de conversas e dinâmicas nas escolas para criação de uma rede solidária entre os estudantes. As ações foram reforçadas neste período de apreensão, após casos recentes de violência dentro das salas de aula. Uma das mais participativas durante as conversas realizadas no CEF 5 do Gama, Dyana Vitória é uma dos 740 estudantes beneficiados mensalmente pelas sessões em grupo na escola | Fotos: Agência Saúde-DF Desde 2018, o projeto Terapia Comunitária Integrativa (TCI) já atendeu mais de 2.000 alunos e está ativo em dez escolas: nove no Gama e uma em Santa Maria. A previsão é de que o atendimento seja reforçado, uma vez que 26 docentes comunitários foram capacitados. Já as famílias contam com apoio de grupos semanais, na Coordenação Regional de Ensino do Gama, aos sábados, às 16h; e no Jardim de Infância 3 do Gama, nas quartas-feiras, às 19h. Dyana Vitória, de 14 anos, foi uma das mais participativas durante as conversas realizadas no Centro de Ensino Fundamental 5 do Gama nesta terça-feira (25). A aluna do 9º ano é uma dos 740 estudantes beneficiados mensalmente pelas sessões em grupo na escola. “Eu venho há mais de um ano e sempre me ajudou demais. Antes, ficava mais calada, mas agora consigo me comunicar sobre tudo”, conta Dyana. A terapia é “um espaço onde não me sinto julgada. Deixo por lá o que é ruim e levo comigo algo que é bom”, diz. Doralice Oliveira Gomes, que organiza as sessões, considera que é “importante que as histórias desses alunos sejam ouvidas, pois muitos vêm de lares vulneráveis. Isso contribui para a relação entre eles e para toda a questão pedagógica” Cada sessão aborda um tema distinto e é organizada pela Referência Técnica Distrital em TCI da SES, Doralice Oliveira Gomes. “Os estudantes têm um ambiente de acolhimento para suas emoções e sentimentos dentro da escola. Acho importante que as histórias desses alunos sejam ouvidas, pois muitos vêm de lares vulneráveis. Isso contribui para a relação entre eles e para toda a questão pedagógica”, destaca. “O projeto trouxe momentos de escuta, além da criação de vínculos mais consistentes entre os estudantes e a escola. Os alunos gostam de ficar na escola e de participar das ações”, afirma a coordenadora regional de ensino do Gama, Cássia Maria. Escola: lugar seguro Sobre o cenário recente de ataques e casos de violência nas escolas brasileiras, a coordenadora do Centro de Ensino Fundamental 5 do Gama, Valquíria Vicente, esclarece que a família pode contar com a instituição e que os pais devem pedir orientações, participar e deixar sugestões. “É fundamental deixar claro que a criança pode ir para a escola com tranquilidade, sim, porque é um ambiente protetivo. Há problemas? Há! Mas o aluno precisa continuar a vida com regularidade, que é o que vai fazer com que ele tenha saúde mental”, avisa a especialista. O estudante João Pedro diz que “as rodas nos ajudam nessa questão (se expressarem), pois são como um lugar pacífico para conversar e nos dão aquele pequeno empurrão para nos ajudar a dizer o que sentimos” O estudante João Pedro, de 16 anos, está em sua terceira participação e revela que existem vários alunos com dificuldade de se expressar. “As rodas nos ajudam nessa questão, pois são como um lugar pacífico para conversar e nos dão aquele pequeno empurrão para nos ajudar a dizer o que sentimos”, reflete. O cuidado e a atenção melhoraram também o desempenho dos estudantes. “O foco da escola é a aprendizagem. O projeto contribui tanto com a saúde emocional como com o estudo. Ele conseguiu incluir alunos que, antes, não eram notados”, diz Doralice. O professor de português Luís Carlos Loyola, morador do Gama e pai de três filhos, apoia as práticas terapêuticas nas escolas. “Há um ano participo dos grupos e acredito que as sessões também mostram como os problemas são parecidos. Com as rodas, cresce o sentimento de empatia e de acolhimento”, afirma. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Terapia Comunitária Segundo Doralice, a TCI possibilita a troca de experiências de vida e hoje envolve centenas de pessoas no país por ser adotada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em diversos estados. “O princípio é simples porque, ao conversarem sobre seus problemas, as pessoas conseguem encontrar caminhos para solucionar suas dores.” A terapia em grupo nas escolas é, como conta Doralice, uma das várias práticas integrativas de saúde disponíveis na SES. “Toda a comunidade está convidada a abraçar as escolas. É importante que não fiquemos acuados, pois o coletivo é mais forte do que tudo isso que está acontecendo”, defende. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Diretores de escolas públicas terão formação contra violência

Diretores das escolas públicas do DF vão receber orientações relativas à prevenção e ao enfrentamento de situações de violência no espaço escolar. A ação faz parte do plano de segurança para as escolas anunciado em entrevista coletiva, nesta quinta-feira (13), pelos secretários de Educação, Hélvia Paranaguá, e de Segurança Pública, Sandro Avelar. Os secretários de Educação, Hélvia Paranaguá, e de Segurança Pública, Sandro Avelar: pastas se alinham para garantir a segurança nas escolas | Foto: Mary Leal/SEE [Olho texto=”“Estamos vivendo um novo momento em todo o Brasil que gera uma comoção social muito grande. Nossos diretores precisam estar atentos, saber como vão chamar os pais” ” assinatura=”Hélvia Paranaguá, secretária de Educação” esquerda_direita_centro=”direita”] Proferida por profissionais da área de segurança pública, a palestra está agendada para segunda-feira (17), durante todo o dia, no Auditório Coronel José Nilton Matos, da Academia de Bombeiros Militar, no Setor Policial Sul. No encontro, os protocolos de segurança definidos pela SSP serão transmitidos aos diretores das unidades de ensino. “Todos os diretores precisam saber como agir para manter o ambiente escolar seguro”, afirma a secretária Hélvia Paranaguá. O objetivo é que os diretores sejam multiplicadores do conhecimento e repassem as orientações para a comunidade escolar. “Essa é a melhor forma de fazer a formação em tempo rápido para os 40 mil professores”, explica Hélvia. “Eles levarão tudo às suas equipes, o que inclui não somente os professores, mas orientadores, pedagogos, porteiros, os presentes no dia a dia da rotina escolar. Temos que repassar essas orientações. Estamos vivendo um novo momento em todo o Brasil que gera uma comoção social muito grande. Nossos diretores precisam estar atentos, saber como vão chamar os pais”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, a aproximação com educadores e gestores da educação é muito importante no momento. “Não só pela oportunidade de troca de experiências entre os profissionais de segurança e de educação, mas para tratar sobre as ações preventivas de segurança pública que visam dar tranquilidade ao pleno funcionamento das instituições de ensino”, avalia. A formação será dividida em dois grupos, de acordo com as etapas de ensino de cada escola. Pela manhã, das 8h30 às 12h, reúne-se o Grupo 1, formado por diretores de unidades escolares de educação infantil, ensino fundamental (anos iniciais) e de instituições educacionais parceiras. Já entre as 14h e as 17h30, será a vez do Grupo 2: diretores de unidades escolares de ensino fundamental (anos finais), do ensino médio, de Educação de Jovens e Adultos (EJA), de educação profissional e ensino especial. *Com informações da Secretaria de Educação

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