GDF ultrapassa marca de meio milhão de cestas verdes entregues a pessoas em situação de vulnerabilidade social
Criado em 2019 por este Governo do Distrito Federal (GDF) para garantir a segurança alimentar e nutricional das famílias em situação de vulnerabilidade social, o programa Cesta Verde ultrapassou, neste mês, a marca de meio milhão de cestas com frutas, verduras e legumes frescos distribuídas como complemento ao Cartão Prato Cheio. A iniciativa é coordenada pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) e visa promover a segurança alimentar e nutricional das famílias beneficiadas com as cestas, além de fomentar a agricultura familiar ao comprar os alimentos de cooperativas de produtores rurais locais. Stephany Frota está entre os beneficiários que passam por um momento de vulnerabilidade. Casada e mãe de três filhos, ela e o marido estão sem emprego. “Estávamos em um bom momento profissional quando acabamos ficando desempregados”, relata. “Ficamos à mercê de ajuda da família, para pagar aluguel, água, fazer tudo.” Objetivo é promover a segurança alimentar e nutricional das famílias beneficiadas com as cestas, além de fomentar a agricultura familiar | Fotos: Lúcio Bernardo Jr. Diante da situação, Stephany decidiu procurar ajuda no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) para alimentar a família. “O Cras me atendeu superbem. Conseguiu suprir a minha necessidade. Eu achava que só quem poderia receber esse benefício era quem estivesse em uma situação muito mais vulnerável que a minha, porque a minha é momentânea. O governo conseguiu me ajudar nesse momento de vulnerabilidade que a minha família passa. Eu achava que isso aí [o programa] não funcionava. Só que, quando foi a minha vez de precisar, vi quanto suporte eles dão”, observa. Moradora de Ceilândia, a aposentada Santília Cândida também passa por dificuldades e recebe a cesta. Ela conta que o filho está desempregado, o que tem apertado o orçamento da família. Para Santília, o programa ajuda muito as pessoas que passam por necessidades: “A cesta vai fazer muita diferença na nossa vida. O GDF ajuda muito as pessoas. É uma feira boa, é muito bom”. Complemento [LEIA_TAMBEM]Diretora de Programas Sociais de Segurança Alimentar e Nutricional da Sedes, Rayane Lorrane Lima explica que a Cesta Verde é um complemento alimentar para os beneficiários, que recebem tanto o cartão na modalidade pecúnia quanto a cesta básica. “A Cesta Verde traz o alimento nutritivo e saudável para a mesa dos beneficiários”, pontua. Ela acrescenta que existem duas modalidades de benefício. “A primeira é o programa Cartão Prato Cheio, na modalidade pecuária, que é um cartão mesmo com o qual o beneficiário recebe o valor de R$ 250. Para isso, as pessoas precisam passar por alguns critérios: renda per capita familiar de até meio salário mínimo, estar residindo no DF, estar inscrito no nosso sistema e estar em situação de insegurança alimentar e nutricional.” De acordo com a diretora, a cesta básica é voltada àqueles beneficiários que não conseguem cumprir os critérios do Cartão Prato Cheio. “São pessoas que têm algum tipo de renda, que têm alguma estabilidade, mas que, momentaneamente, estão passando por dificuldades. Então, a cesta básica é excepcional. Ela é para esses casos específicos onde a pessoa tem estabilidade, mas recebe a cesta básica porque naquele momento está precisando”, afirma. Moradora de Ceilândia, a aposentada Santília Cândida é uma das beneficiárias da Cesta Verde: "É uma feira boa, é muito bom” Como receber Com peso mínimo de 13 kg, a cesta é entregue por meio de empresas transportadoras parceiras da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), que, antes de enviarem o alimento, confirmam o endereço com as famílias por meio de ligação ou mensagem via WhatsApp. Para ter acesso à Cesta Verde, é necessário buscar atendimento em um Centro de Referência de Assistência Social (Cras) — com agendamento online e pelo telefone 156 — e participar do programa Cartão Prato Cheio ou receber a cesta básica emergencial. Os critérios para participar do Cartão Prato Cheio incluem ter renda familiar de até meio salário mínimo por pessoa, residir no Distrito Federal e comprovar situação de insegurança alimentar.
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Ação coordenada do GDF atende nove pessoas em situação de rua no Plano Piloto
O Governo do Distrito Federal (GDF) realiza, nesta semana, novas ações coordenadas para o atendimento à população em situação de rua. Desde segunda (22), equipes do GDF estiveram em cinco pontos estratégicos da capital, como o Eixo Monumental, na altura do Clube do Choro; o Setor de Rádio e TV Sul (SRTVS), próximo à Via W3; e as quadras 402, 416 e 601 Norte, nas vias L2 e L4, respectivamente. O GDF seguirá ofertando assistência social ao longo desta semana. Até sexta-feira (26), as equipes estarão mais uma vez em Taguatinga, em endereços onde já foi oferecida assistência social a pessoas em situação de vulnerabilidade. São oferecidos serviços de saúde, educação, assistência social, orientação sobre tratamento a animais domésticos, deslocamento interestadual e um benefício excepcional de R$ 600 para quem não consegue arcar com aluguel Ao todo, nove pessoas receberam atendimentos e sete ocupações irregulares foram removidas de áreas públicas, totalizando três caminhões de entulho e materiais inservíveis. As ações foram estabelecidas para ofertar assistência e abrigo àqueles que desejarem, além de promoverem a desobstrução de áreas públicas ocupadas. A operação envolveu diversas secretarias, incluindo Desenvolvimento Social (Sedes-DF), Saúde (SES-DF), Educação (SEE-DF), Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF), Segurança Pública (SSP-DF), Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal) e Justiça e Cidadania (Sejus-DF), além do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Novacap, Codhab, Detran-DF, Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros Militar e o Conselho Tutelar. O Distrito Federal é a primeira unidade da Federação a apresentar um plano de política pública após a suspensão, pelo Supremo Tribunal Federal, das ações de abordagem à população de rua no ano passado | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília DF é pioneiro O Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua é uma referência nacional, sendo o Distrito Federal a primeira unidade da Federação a apresentar um plano de política pública após a suspensão, pelo Supremo Tribunal Federal, das ações de abordagem à população de rua no ano passado. Durante as abordagens, o GDF oferece serviços de saúde, educação, assistência social – incluindo vagas em abrigos –, orientação sobre tratamento a animais domésticos, benefícios como deslocamento interestadual e um benefício excepcional de R$ 600 para aqueles que não conseguem arcar com aluguel. Também são oferecidas políticas públicas, como vagas no programa de qualificação profissional RenovaDF e cadastramento para unidades habitacionais. O plano começou a ser implementado após uma fase de testes em maio, quando o GDF realizou ações na Asa Sul e em Taguatinga, atendendo cerca de 50 pessoas com assistência social e oferta de serviços públicos. Política pública Em 27 de maio, o GDF oficializou o Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua, marcando um avanço significativo na implementação de políticas públicas de atendimento e inclusão social para cidadãos em vulnerabilidade. A concretização do protocolo contou com a assinatura do governador Ibaneis Rocha em um acordo de cooperação técnica, incentivando o desenvolvimento e monitoramento das ações para as pessoas em situação de rua, além do decreto que regulamenta a reserva mínima de 2% das vagas de trabalho em serviços e obras públicas para este público.
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Aliança Protetiva orienta lideranças para o combate à violência de gênero
Com objetivo de promover ações unificadas junto a lideranças religiosas e sociais e à comunidade, a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) realizou, nesta quarta-feira (17), mais uma edição do Encontro Formativo da Aliança Protetiva – Instituições Religiosas e Sociais no Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar. A nova edição do Encontro Formativo da Aliança Protetiva apresentou aos participantes, entre representantes de instituições, alunos e professores da instituição de ensino, diferentes temas relativos à proteção da mulher e ao enfrentamento da violência doméstica | Fotos: Divulgação/SSP-DF O evento foi realizado em Taguatinga, em parceria com Secretaria da Mulher, Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) e polícias Civil (PCDF) e Militar (PMDF). O objetivo é preparar essas lideranças para orientação e encaminhamento de mulheres e meninas em situação de vulnerabilidade à rede de proteção, como forma de seguridade de direitos. Durante o encontro, foram apresentados diferentes temas relativos à proteção da mulher e ao enfrentamento da violência doméstica aos participantes, entre representantes de instituições, alunos e professores da instituição de ensino. “A construção de políticas públicas eficazes resulta da colaboração conjunta, na integralidade entre o poder público e a sociedade civil. Cada entidade desempenha um papel fundamental, e sua cooperação conjunta culmina em vantagens abrangentes para toda a comunidade” Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública do DF A ação integra o Eixo 4, o Mulher Mais Segura, do Programa DF Mais Seguro – Segurança Integral. Ele reúne medidas preventivas e tecnologias voltadas à proteção da mulher e ao enfrentamento da violência doméstica e familiar e ao feminicídio. Criado com objetivo de fortalecer as ações integradas, aperfeiçoar processos e protocolos e reforçar mecanismos de proteção às mulheres, o eixo reúne uma série de ações e medidas voltadas para o combate da violência de gênero, garantindo mais sincronia entre as medidas e, consequentemente, mais eficiência. “A construção de políticas públicas eficazes resulta da colaboração conjunta, na integralidade entre o poder público e a sociedade civil. Cada entidade desempenha um papel fundamental, e sua cooperação conjunta culmina em vantagens abrangentes para toda a comunidade”, explica o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar. Os participantes receberam, ainda, orientações e informações sobre assuntos como o ciclo de violência doméstica e familiar e os serviços ofertados pela Rede de Atendimento da Secretaria da Mulher Para o secretário executivo de Segurança Pública, Alexandre Patury, que representou o titular da SSP-DF no evento, preparar a sociedade civil para contribuir com o enfrentamento da violência doméstica é fundamental. “O objetivo é preparar essas pessoas, que são lideranças em suas áreas, para atuarem como multiplicadores no enfrentamento à violência doméstica. A partir de encontros como esse, os participantes saberão, ao certo, como direcionar vítimas diante de uma situação de violência e, principalmente, como agir em diferentes situações.” Os participantes receberam, ainda, orientações e informações sobre assuntos como o ciclo de violência doméstica e familiar e os serviços ofertados pela Rede de Atendimento da Secretaria da Mulher. “Quando a sociedade se une em torno da pauta da mulher, todos saem ganhando. A Aliança Protetiva tem o compromisso de promover ações voltadas à prevenção e enfrentamento à violência contra as mulheres e outros grupos vulneráveis. Dessa forma, com a participação popular, conseguimos levar informação àqueles que precisam e temos a certeza de que vamos alcançar políticas públicas efetivas e assertivas”, ressaltou a subsecretaria de Enfrentamento à Violência, da Secretaria da Mulher, Maíra Castro. Aliança Protetiva No contexto da Aliança Protetiva, destaca-se a importância da adesão e cooperação das instituições na mobilização em prol da preservação da vida, da dignidade humana e na promoção de uma cultura de paz. Essas contribuições irão desempenhar um papel fundamental na construção de uma sociedade mais justa, sobretudo para aqueles que são mais vulneráveis. A subsecretária de Prevenção à Criminalidade da SSP-DF, delegada Regilene Siqueira Rozal, destaca a importância de identificar tópicos relevantes e estabelecer parcerias abrangentes na sociedade. “Confiamos no potencial dessas instituições para atuar como agentes de disseminação de informações qualificadas, serviços de assistência, proteção e orientação às mulheres que buscam apoio dentro dessas redes.” Para o professor Fabrício Escarlate, que leciona sobre projeto integrador e gestão ambiental, o motivo da participação é a conexão do tema com objetivos de desenvolvimento sustentável. “Temos falado sobre igualdade de gênero e racial e o tema de hoje tem conexão com a disciplina, que envolve, entre outros tópicos, catadores e catadoras e estão em ralação com a violência.” *Com informações da SSP-DF
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Campanha do GDF incentiva doação de agasalhos e cobertores
A queda das folhas das árvores na paisagem de Brasília indica que está começando o período de redução gradativa das temperaturas diárias, que passam de elevadas a mais amenas, antecipando o período frio que vem na sequência. Pessoas em situação de vulnerabilidade social, muitas vezes, sofrem com a falta de agasalho, ficando expostas inclusive a doenças em consequência do frio. Ação conta com parcerias do comércio do DF; itens doados serão distribuídos à população vulnerável | Foto: Jhonatan Vieira/Sejus Idealizada pela Secretaria de Justiça e Cidadania do DF (Sejus), a campanha Enquanto o frio não vem antecipa-se à estação e disponibiliza postos de coleta em pontos estratégicos, como supermercados, para arrecadar o maior número possível de agasalhos e cobertores, que serão doados a quem precisa. Nesta etapa, a iniciativa conta com a parceria do Atacadão Dia a Dia e dos supermercados Big Box e Ultrabox. “Nesta segunda fase da campanha, a população do DF tem a oportunidade de exercer responsabilidade social e contribuir para amenizar os efeitos do inverno dos que estarão passando frio nos períodos de baixa temperatura”, resume a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. Desde o início de março, a campanha já teve colaboração do Terraço Shopping e do Venâncio Shopping, e agora conta com o Armarinho Milano para arrecadar linhas de crochê e tricô. Os materiais recebidos serão utilizados para confeccionar agasalhos a serem distribuídos à população vulnerável do DF. *Com informações da Sejus
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Força-tarefa promove acolhimento de 24 pessoas em situação de rua na Asa Sul
O Governo do Distrito Federal (GDF) realizou, nesta sexta-feira (15), o acolhimento de 24 pessoas em situação de rua instaladas em 19 barracas nos arredores do Centro Pop Brasília, na Quadra 903 da Asa Sul. A ação teve início às 9h e contou com a atuação de diversos órgãos e pastas do Executivo. “Sabemos da dificuldade. As pessoas em situação de rua estão aí. Muitas vezes a população não entende isso. Temos que ter um trabalho de compreensão também da população em relação aos moradores de rua. Temos a certeza de que estamos no caminho certo e, com fé em Deus, essas ações darão resultado para toda a população, em especial, para os moradores em situação de rua do DF” Governador Ibaneis Rocha Na ocasião, foram ofertados atendimentos sociais e serviços de zeladoria urbana, além de assistência veterinária aos animais de estimação dos ocupantes, que receberam vacinas antirrábicas e indicação para a castração gratuita. O governador Ibaneis Rocha destacou que o objetivo da força-tarefa é proporcionar dignidade e oferecer oportunidades de reintegração social às pessoas em vulnerabilidade. “Sabemos da dificuldade. As pessoas em situação de rua estão aí. Muitas vezes a população não entende isso. Temos que ter um trabalho de compreensão também da população em relação aos moradores de rua. Temos a certeza de que estamos no caminho certo e, com fé em Deus, essas ações darão resultado para toda a população, em especial, para os moradores em situação de rua do DF”, disse durante a entrega do primeiro Centro de Referência de Assistência Social (Cras) do Itapoã Parque. O chefe do Executivo também enfatizou o grau de envolvimento do poder público na força-tarefa de acolhimento. “Foi um trabalho muito pensado, estudado, envolvendo diversos ramos, várias secretarias, o Ministério Público e a Defensoria Pública, com anuência do Poder Executivo”, detalhou. A operação para acolhimento de 24 pessoas em situação de rua instaladas em 19 barracas ocorreu nos arredores do Centro Pop Brasília, na Quadra 903 da Asa Sul | Foto: Paulo H Carvalho/Agência Brasília O secretário-chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha, destacou o trabalho integrado da força-tarefa. “A operação foi exitosa, todos os órgãos do governo atuaram de forma integrada, sob fiscalização do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). Após essa operação, vamos analisar as ações, verificar o que precisa de adequação, encampar as sugestões do MP e programar a próxima ação”, afirmou. Participaram do acolhimento as secretarias de Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal), de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), de Saúde (SES-DF), de Educação (SEE-DF), de Desenvolvimento Econômico Trabalho e Renda (Sedet-DF), de Segurança Pública (SSP-DF) e de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), a Novacap, a Codhab, o Detran-DF, a Polícia Militar, a Polícia Civil e o Conselho Tutelar. Das 24 pessoas instaladas na localidade, 12 não recebem benefícios eventuais, sendo que quatro não possuem Cadastro Único por ausência de documentos. Todos os moradores, inclusive os já beneficiários, receberam atendimento da Sedes Assistência social Os ocupantes poderão optar por abrigos, pelo pagamento de aluguel social de R$ 600 ou por receber passagens interestaduais, caso desejem voltar ao estado de origem ou para a residência de um familiar, se for o caso. Conforme levantamento da Sedes, das 24 pessoas instaladas na localidade, 12 não recebem benefícios eventuais, sendo que quatro não possuem Cadastro Único por ausência de documentos. Todos os moradores, inclusive os já beneficiários, receberam atendimento da Sedes. “Todas as pessoas que estão hoje em frente ao Centro Pop têm a oferta e a garantia do acolhimento institucional na Secretaria de Desenvolvimento Social”, assegurou a secretária Ana Paula Marra. Segundo a titular da pasta, a assistência social oferecida é individualizada para atender às demandas específicas de cada pessoa. “A gente sabe que é uma questão de habitação, de moradia, e a gente sabe que é uma questão também de atendimento, de acompanhamento psicológico. Muitos têm a questão da drogadição, muitos têm uma questão de saúde mental, então é preciso analisar cada caso para a gente pensar na melhor política pública para cada pessoa”, explicou. Além do atendimento social, a DF Legal também realizou a remoção e transporte dos pertences pessoais dos moradores aos locais indicados. Em alguns casos, como na ausência de um endereço para recebimento dos materiais, os objetos foram recolhidos e ficarão armazenados no depósito da pasta. A DF Legal também realizou a remoção e transporte dos pertences pessoais dos moradores aos locais indicados. Em alguns casos, como na ausência de um endereço para recebimento dos materiais, os objetos foram recolhidos e ficarão armazenados no depósito da pasta “O objetivo é dar dignidade a essas pessoas e o primeiro passo é realizar essa ação de zeladoria urbana juntamente com o acolhimento efetivo da Sedes. Estamos fazendo, consensualmente, o transporte de bens e mercadorias, que poderão ficar armazenados por até 60 dias no depósito, sem custo”, defendeu o secretário Cristiano Mangueira de Souza. Plano de acolhimento Nesta quinta-feira (14), o GDF anunciou que um plano de ações voltadas para a redução da população de rua e o acolhimento desse público está em fase final de elaboração, aguardando apenas sugestões do MPDFT para ser divulgado até o fim deste mês. A elaboração do documento se fez necessária após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que proibiu a remoção forçada de pessoas em situação de rua e determinou aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios a adoção de medidas para implementação da Política Nacional para a População em Situação de Rua, instituída pelo governo federal, a partir da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) nº 976/2022. Segundo levantamento do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), a capital conta com 2.938 pessoas em situação de rua. A DF Legal, por sua vez, identificou 74 pontos de ocupações espalhados pela capital, seja de espaços para mendicância, acampamentos sazonais ou concentração de catadores de materiais recicláveis. É focado neste público que o governo vai adotar uma série de medidas a curto, médio e longo prazos, em diferentes eixos. Um trabalho complexo e que exige a participação de diferentes setores do governo e respaldo do Ministério Público e outros entes. Um dos projetos do plano é a abertura de duas mil vagas para pernoite da população em situação de rua. O edital desse processo é elaborado pela Sedes e aguarda aval da Procuradoria-Geral do DF (PGDF) para ser lançado. A intenção da pasta é criar um espaço de acolhimento com refeições. A modelagem está em fase final para que uma organização da sociedade civil (OSC) possa cuidar deste espaço.
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Convocados candidatos a habitações no Sol Nascente
A Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab-DF) anunciou a convocação de 250 candidatos habilitados da lista da vulnerabilidade para indicação e formalização de dossiês, visando à ocupação das unidades habitacionais do Sol Nascente. Residencial faz parte do Pró-Moradia, que fornece moradias com infraestrutura | Foto: Divulgação/Codhab Os convocados já podem formalizar a entrega de documentação na sede da Codhab. Para isso, é preciso fazer o agendamento prévio pelo canal 156, opção 5, ou neste portal. O atendimento vai até o dia 27 deste mês, das 9h às 11h e das 13h às 16h. Para a montagem dos dossiês, os candidatos devem apresentar as nove certidões cartorárias (negativas de imóvel) que podem ser obtidas por este site, além dos documentos necessários para fazer ou atualizar os dados do cadastro único (CadÚnico), disponíveis nesta página. O Residencial Sol Nascente, localizado na Quadra 105, Trecho 02, conjuntos B, V e W, vai atender prioritariamente os candidatos habilitados na condição de vulnerabilidade. O empreendimento integra o programa Pró-Moradia, que tem como objetivo fornecer moradias com infraestrutura e equipamentos públicos, contribuindo para combater o déficit habitacional e promover o acesso à habitação digna para a população do Distrito Federal. Confira aqui a lista de convocados. *Com informações da Codhab
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Programa Mulheres nas Cidades vai atender 12 regiões administrativas
Em parceria com a Associação Amigos do Futuro, a Secretaria da Mulher (SMDF) está organizando o programa Mulheres nas Cidades, com o objetivo de promover o empoderamento feminino por meio do acesso a diversos serviços essenciais em 12 regiões administrativas. Ações contemplarão as mulheres das cidades selecionadas com diversos serviços | Foto: Vinicius de Melo/SMDF [Olho texto=”“Este projeto abraça integralmente suas necessidades” ” assinatura=”Giselle Ferreira, secretária da Mulher” esquerda_direita_centro=”direita”] As ações itinerantes, programadas para o período do dia 16 deste mês a 21 de junho, vão atender gratuitamente mulheres de 15 a 60 anos, com estrutura física e profissional em sete eixos: promoção de saúde da mulher, desenvolvimento social, desenvolvimento econômico, justiça, educação, economia criativa e qualidade de vida. Vulnerabilidade social De acordo com a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, o projeto é uma resposta ao índice de feminicídios em 2023: “Notamos a necessidade de estar mais próximo das mulheres. Este projeto abraça integralmente suas necessidades. A escolha das regiões administrativas considera o alto índice de vulnerabilidade social e violência doméstica”. O planejamento das ações abrange consultas médicas, prevenção de doenças, planejamento familiar e orientação psicológica. Também haverá emissão de documentos, informações sobre seguro desemprego, palestras educativas sobre meio ambiente e orientação socioassistencial. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O projeto ainda oferece qualificação para o mercado de trabalho, palestras de empoderamento feminino, educação financeira, empreendedorismo e economia criativa sustentável. As participantes terão acesso a assistência jurídica para questões como tutela, divórcio e separação judicial. Atividades Qualidade de vida e bem-estar serão abordados com sessões de ginástica e dança, jogos e orientações sobre a importância da prática de esportes. A iniciativa contemplará Planaltina, Arapoanga, Sobradinho II, Paranoá, Itapoã, São Sebastião, Guará, Cidade Estrutural, Brazlândia, Ceilândia, Samambaia e Santa Maria. As mulheres interessadas em participar podem se inscrever pela internet, no site da Secretaria da Mulher, ou presencialmente, nas administrações regionais das cidades onde as atividades serão desenvolvidas. Veja, abaixo, as datas de inscrições por região. ? Planaltina: de 15 a 19 deste mês ? Santa Maria: do dia 22 deste mês a 2/2 ? Cidade Estrutural: 5 a 16/2 ? Paranoá: 19/2 a 1°/3 ? Itapoã: 26/2 a 8/3 ? Ceilândia: 4 a 15/3 ? Samambaia: 25/3 a 5/4 ? Guará: 8 a 19/4 ? Arapoanga: 22/4 a 3/5 ? Sobradinho II: 6 a 17/5 ? Brazlândia: 20 a 31/5 ? São Sebastião: 10 a 21/6. *Com informações da Secretaria da Mulher
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Contempladas pelo projeto Mulheres Vencedoras devem se apresentar
As 351 contempladas pela etapa Recanto das Emas do projeto Mulheres Vencedoras têm até o dia 6 para apresentar a documentação oficial com foto e, assim, garantir as vagas nos cursos profissionalizantes ofertados pelo Governo do Distrito Federal (GDF). Curso de cabeleireira é uma das modalidades das capacitações ofertadas pelo projeto | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília As selecionadas devem comparecer à Quadra 206, em frente à Administração Regional do Recanto das Emas, das 9h às 12h e das 13h30 às 17h, e apresentar a confirmação da matrícula, documentos pessoais e comprovante de residência – que pode ser uma declaração escrita de próprio punho. O programa oferece capacitação profissional a mulheres em situação de vulnerabilidade e de baixa renda que buscam aprimorar habilidades e ingressar no mercado de trabalho. Empreendedorismo Os cursos são nas áreas de administração, informática e estética (alongamento de unhas, design de sobrancelha, extensão de cílios, maquiagem, cabeleireira), com turmas nos turnos matutino e vespertino. As atividades estão previstas para começar no dia 20 deste mês. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Essa é uma iniciativa que visa trazer empreendedorismo principalmente para as mulheres”, afirma o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, Thales Mendes. “Nós priorizamos cursos com esse foco para que a aluna abra o próprio negócio ao final da capacitação. São profissões às quais as contempladas já conseguem dar andamento assim que concluírem as aulas, já se integrando ao mercado de trabalho.” A lista com o nome das candidatas selecionadas e mais informações sobre o programa estão disponíveis no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda do DF (Sedet).
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Casa Flor amplia capacidade de acolhimento a mulheres em vulnerabilidade
Consolidada como serviço de acolhimento institucional para mulheres, a Casa Flor, em Taguatinga Sul, ampliou de 35 para 41 a quantidade de vagas na unidade. Para poder receber mais moradoras e melhorar o atendimento às que já se encontram lá, o local passou por uma profunda manutenção de quase nove meses. O objetivo foi levar mais conforto, comodidade e bem-estar às assistidas. Atendimento às mulheres está mantido durante os trabalhos de reforma executados na unidade de assistência | Foto: Divulgação/Sedes “A Casa Flor é uma referência no acolhimento a mulheres e idosas”, ressalta a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. “Além disso, há o atendimento de pessoas trans, respeitando todas as suas particularidades. A unidade está localizada próxima a um Creas [Centro de Referência Especializado de Assistência Social] e inserida na comunidade da região, como tem que ser.” Fases da obra [Olho texto=”Segunda etapa dos trabalhos abrange manutenção da lavanderia e da cozinha, além da troca do quadro de energia e da readequação da área administrativa” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] As intervenções foram divididas em duas etapas para que não houvesse a necessidade de retirar as moradoras do espaço. Já foram concluídos, entre outros trabalhos, a correção de toda parte elétrica interna e dos quadros de distribuição e das tubulações de esgoto dos banheiros, além da substituição de todas as luminárias internas, portas de acesso aos dormitórios e cerâmicas dos banheiros. Também foram finalizadas a pintura geral da área dos quartos, a reforma do jardim e a colocação do pergolado para atividades de convivência. Na segunda etapa, já iniciada, as equipes vão cuidar da readequação da área administrativa, da manutenção da lavanderia e da cozinha e da troca do quadro geral de energia. “Parece uma casa nova”, comentou uma das mulheres assistidas. “Eu estou aqui há alguns meses e, a cada dia, mais me sinto em um lar de verdade”. Manutenção predial Em outubro de 2022, a Secretaria de Desenvolvimento Social do DF (Sedes) contratou três empresas para a prestação de serviços de manutenção predial nos mais de 100 imóveis da pasta, entre unidades do Creas e do Centro de Referência de Assistência Social (Cras), restaurantes comunitários, centros de convivência e centros Pop. [Numeralha titulo_grande=”R$ 25,7 milhões ” texto=”Soma do valor dos contratos de manutenção predial dos mais de 100 imóveis da Sedes destinados a serviços sociais” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O valor dos contratos, com vigência de 12 meses, soma R$ 25.725.918,98 – cerca de R$ 2,1 milhões a menos em relação à estimativa inicial de preço. De acordo com o estabelecido na licitação, as empresas contratadas vão oferecer peças, equipamentos, materiais e mão de obra para conserto, instalação, conservação, reparação, demolição e adaptação nos imóveis. Lançado em 2020, o edital, após procedimentos internos, esteve sob análise do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF). A liberação apenas foi possível devido à articulação da atual gestão da Sedes, que ressaltou a urgência dos serviços prediais nas unidades socioassistenciais com o objetivo de oferecer um ambiente melhor para os servidores e as famílias assistidas. Reformas Em junho deste ano, foi entregue o primeiro trabalho, no Cras Paranoá. A estrutura do prédio ganhou pintura nova, modernização da parte elétrica, instalação de lâmpadas LED, troca do forro do teto e da caixa-d’água, mobiliário novo e adaptação para acessibilidade. Para permitir a passagem de cadeirantes, uma rampa com corrimão foi construída na entrada da unidade, e as portas aumentaram de largura. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em agosto, foi a vez do Centro Pop Brasília. O local passou por intervenções nos banheiros feminino e masculino, lavanderia e área dos varais, além de repintura das paredes externas, alteração de layout e adequação das salas de atendimento, entre outros. A terceira unidade entregue é a casa de passagem Saim (Serviço de Acolhimento Institucional para Mulheres), popularmente conhecida como Casa Flor. Fundada em 2008, o local acolhe mulheres adultas e idosas em situação de rua, violência ou extrema vulnerabilidade, que são acompanhadas por assistentes sociais, psicólogos, agentes sociais e cuidadores. Elas podem ficar na unidade por até três meses, renováveis por igual período, e, em determinados casos, enquanto perdurar a necessidade de acolhimento. Pessoas trans, que em situação de vulnerabilidade também são atendidas na Casa Flor, contam com quartos exclusivos. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social do DF
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DF tem ampla rede de combate à fome e insegurança alimentar
Em 2022, ao avaliar o conjunto de programas implantados pelas secretarias de Desenvolvimento Social (Sedes), de Educação (SEE), de Saúde (SES) e de Esporte e Lazer (SEL), o Ministério da Cidadania atestou que o DF tem a maior rede de proteção social do Brasil. A rede oferece diversos programas sociais, Para garantir aos cidadãos que mais precisam de apoio do governo local o acesso à alimentação, a rede oferece diversos programas, como Cartão Prato Cheio, Cartão Gás, DF Social e Cesta Verde. GDF tem uma série de benefícios para quem se encontra em situação de vulnerabilidade social | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília [Olho texto=”“Não tem como você pensar em desenvolver a autonomia de uma família sem garantir o mínimo de subsistência” ” assinatura=”Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”direita”] “Quando falamos em assistência social, nós temos que pensar em várias formas de acesso”, explica a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. “Temos os restaurantes comunitários, onde as pessoas podem fazer as refeições, mas a gente precisa ter outros tipos de política, porque nem sempre o restaurante comunitário é acessível para quem mora distante dele, por isso a importância de programas sociais.” A gestora lembra que segurança alimentar e nutricional é um direito básico da população. “Não tem como você pensar em desenvolver a autonomia de uma família sem garantir o mínimo de subsistência”, aponta. Programas de combate à fome Arte: Agência Brasília Atualmente o Cartão Prato Cheio beneficia 100 mil famílias, que recebem um crédito mensal de R$ 250 para a aquisição de alimentos. É um programa temporário, com nove parcelas para dar suporte a quem passa por situação de insegurança alimentar e nutricional. Desde sua criação, em 2020, o Prato Cheio já beneficiou mais de 400 mil pessoas. Só deve ser utilizado para compra de produtos de natureza estritamente alimentar – o uso incorreto pode acarretar perda do benefício e de descredenciamento para os estabelecimentos que venderem itens não enquadrados na categoria alimentação, como bebidas alcoólicas e cigarros. A subsecretária de Segurança Alimentar e Nutricional, Vanderléia Cremonini, lembra que o Cartão Prato Cheio foi instituído no início da pandemia, quando havia uma demanda grande na concessão de benefícios e entrega de cestas básicas. “Nós não estávamos conseguindo atender, devido à logística dessa grande quantidade de pessoas que precisavam, então foi pensada uma forma mais prática de repassar um benefício para o provimento alimentar”, conta. “O Cartão Prato Cheio traz autonomia para que a pessoa possa comprar aquilo que realmente está faltando na casa dela.” Educação alimentar Paralelamente à concessão do benefício, é desenvolvido um trabalho de educação alimentar e nutricional para que o usuário possa utilizar esse crédito na compra de alimentos não processados, saudáveis e que garantam a sua saúde, além de incentivar o comércio local. [Olho texto=”“A gente leva um alimento saudável até a casa das famílias e fomenta a agricultura familiar” ” assinatura=”Vanderléia Cremonini, subsecretária de Segurança Alimentar e Nutricional ” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “A pessoa vai comprar naquele pequeno mercado do lado da casa dela, naquela feira, muitas vezes sendo abastecida pela agricultura familiar, que também é muito importante; então a gente cria um movimento na economia local desses beneficiários, que normalmente estão em regiões administrativas mais vulneráveis”, explica a subsecretária. Os critérios para receber o Cartão Prato Cheio envolvem ser residente do DF, além de possuir renda per capita de até meio salário mínimo. Existe uma escala da concessão do benefício para priorizar quem tem mais necessidade, dando preferência a pessoas com deficiência (PcDs) e famílias monoparentais chefiadas por mulheres. A Cesta Verde é complementar ao Prato Cheio e também à cesta básica in natura. Adquirida pelo GDF de produtores da área de agricultura urbana, contém verduras, legumes e hortaliças, sendo destinada à população em situação de vulnerabilidade social. Atualmente são entregues cerca de mil cestas verdes por mês no Distrito Federal. “Com isso, a gente leva um alimento saudável até a casa das famílias e fomenta a agricultura familiar”, avalia Vanderléia. Cartão Gás Marlene Batista está entre os 400 mil beneficiários do Cartão Prato Cheio: “Os programas ajudam nas contas, porque assim eu evito tirar o dinheiro da luz para pagar um gás, pagar um remédio e por aí vai” Já o programa Cartão Gás foi instituído pelo decreto nº 42.376 , de 10 de agosto de 2021, como medida de enfrentamento das consequências sociais e econômicas decorrentes da pandemia de covid-19. Trata-se de um benefício de auxílio financeiro, em parcelas bimestrais no valor de R$ 100 para aquisição do botijão de gás liquefeito de petróleo (GLP) de 13kg, o gás de cozinha. “A cada dois meses podemos auxiliar que as famílias possam ter um botijão de gás em casa, onde muitos cozinhavam a lenha – é para garantir que as pessoas possam fazer suas refeições em casa”, ressalta a secretária de Desenvolvimento Social. Há ainda o programa DF Social, um benefício destinado às famílias de baixa renda (inferior a meio salário mínimo vigente, ou seja, R$ 606) inscritas no Cadastro Único e residentes no Distrito Federal. O valor fixo mensal é de R$ 150 por família. “Em complemento ao Bolsa Família, o DF Social possibilita reduzir a extrema pobreza no DF”, afirma Ana Paula. Ajuda nas contas [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Beneficiário do Cartão Gás há três anos, André Estevam Abreu, 43, também recebe o DF Social, usado para comprar remédios para as duas filhas. Uma sofre de asma e outra é diagnosticada com lúpus, uma doença inflamatória autoimune. “Tenho muita dificuldade de manter a casa, aluguel e essas coisas”, conta. “Os programas ajudam nas contas, porque assim eu evito tirar o dinheiro da luz para pagar um gás, pagar um remédio e por aí vai.” Para Marlene de Andrade Batista, 52, moradora do Recanto das Emas, a autonomia oferecida pelo programa Prato Cheio mudou trouxe qualidade de vida. “Quando meu filho chega do colégio, ele pergunta o que tem para comer”, conta a dona de casa. “Aí tem um cuscuz, uma manteiga, uma fruta. O melhor é que a gente escolhe no supermercado o que precisa – arroz, feijão, alface, que eu não tinha como comprar, frutas. Antes faltavam as coisas para o meu menino. O Cartão Prato Cheio foi a melhor opção para as pessoas comprarem. E recebi a Cesta Verde também, que é uma alimentação completa.” Marlene também é beneficiária do Cartão Gás, que afirma ter sido útil, inclusive, para a saúde. Isso porque, antes, ela precisava utilizar lenha para cozinhar – já que não tinha como comprar o gás –, e a fumaça produzida pela queima ainda prejudicava a respiração do filho. “No gás é bom porque não faz aquela fumaça”, avalia. “Meu menino tem bronquite asmática, e cozinhar na lenha é ruim, porque ele fica com falta de ar. Compro o gás perto de casa, e aceitam o cartão em qualquer lugar. Sinto que o governo está cuidando de mim. Não só de mim, como de muitas famílias.” Como acessar os benefícios A porta de entrada da assistência social no GDF é o Centro de Referência e Assistência Social (Cras). No DF há 30 unidades distribuídas pelas regiões administrativas, além de equipes móveis que vão até as áreas rurais de mais difícil acesso, para que as pessoas tenham esse alcance. Também é possível agendar o atendimento pelo telefone 156 ou pelo site da Sedes. Após o cadastro, a situação de cada família é avaliada para atendimento pelo programa que mais se adequa. Para acesso a programas como o Cartão Gás, é necessário ter inscrição no Cadastro Único e renda familiar per capita de até meio salário mínimo, declarar comprometimento de renda com a aquisição do GLP de 13 kg, morar no Distrito Federal e ter idade igual ou superior a 16 anos. Quando os que procuram a assistência social não conseguem entrar de imediato nos programas – pela existência da fila e requisitos que precisam ser atendidos –, há a opção da cesta básica in natura. O recurso é utilizado para situações emergenciais, quando a pessoa se encontra em situação muito grave de insegurança alimentar e nutricional ou passou por alguma calamidade. Após fazer o pedido, o cidadão pode receber a cesta básica em casa.
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