Patrimônio Cultural da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), Brasília também recebeu da entidade, em 2017, o título de Cidade Criativa do Design. E é graças a ele que a capital federal é convidada a participar das conferências anuais da Rede de Cidades Criativas da Unesco. A 16ª edição termina nesta sexta-feira (5), em Braga, Portugal.
Representada por integrantes das secretarias de Relações Internacionais e de Turismo, Brasília está participando da 16ª conferência anual da Rede de Cidades Criativas da Unesco, em Portugal | Fotos: Tony Oliveira/ Agência Brasília
Participam do evento representantes das 354 cidades criativas, de mais de 100 países do mundo. O objetivo é promover o intercâmbio de experiências e de estratégias de desenvolvimento entre elas. O tema deste ano é “Trazendo a juventude à mesa para a próxima década”.
Brasília foi reconhecida como Cidade Criativa do Design em 2017, mesmo ano em que completou três décadas como Patrimônio Cultural da Humanidade
Brasília é representada por integrantes da Secretaria de Relações Internacionais (Serinter) e da Secretaria de Turismo. Subsecretário de Programas e Ações Integradas às Regiões Administrativa da Setur, Franklin da Cruz Martins ressalta que o título de cidade criativa ajuda não apenas o turismo da capital: “Esse título vem não só como uma chancela. Não é só o orgulho, é a possibilidade de entrar no roteiro do mundo, se apresentando como uma cidade da economia criativa. E Brasília tem todas as práticas necessárias para isso, na receptividade, na cultura, no meio ambiente…”
O subsecretário, que está em Braga, ainda afirma que há conversas para Brasília receber uma futura edição da conferência global. Para o próximo ano, está confirmado que a capital federal sediará um encontro das 14 cidades criativas brasileiras. “A ideia é ser um ponto de referência para o mundo – quando se falar em design, lembrar de Brasília”, aponta Franklin.
Outra que também está no evento, Malu Lourenço, assessora especial da Serinter diz que o encontro tem sido “muito produtivo”. “Brasília vem crescendo na área de cooperação internacional e aqui temos muitas cidades mundiais dispostas a criar intercâmbios de conhecimento”, avalia. “Temos muito a oferecer e muito a aprender também. A rede engloba cidades de todos os continentes que têm seus desafios e qualidades prontos para compartilharem com a capital. Atualmente, o DF já apresenta grandes projetos, principalmente na área de desenvolvimento social que, para nosso governo, são executáveis, mas para outras cidades, são projetos inovadores. Podemos contribuir com isso”, acrescenta.