A Escola de Saúde Pública do Distrito Federal (ESP-DF) divulgou, nesta sexta-feira (29), processo seletivo para ingresso em quatro modalidades de cursos técnicos gratuitos: análises clínicas, enfermagem, saúde bucal e, de forma inédita, radiologia. São 280 vagas disponíveis.
“Oferecer os cursos no período noturno visa a diminuir a evasão e auxiliar na formação de profissionais de excelência”
Fernanda Monteiro, diretora da ESP-DF
O edital apresenta algumas novidades, como a inclusão de vagas advindas do Protec (Programa de Ensino Técnico Associado às Residências em Saúde), que vincula a formação técnica à formação dos residentes, e a inserção dos estudantes nos cenários de ensino da Secretaria de Saúde (SES-DF) desde o início do curso, além de aulas nos períodos matutino e noturno.
Organizado pelo Instituto Americano de Desenvolvimento (Iades), o processo seletivo é voltado para candidatos com idade mínima de 18 anos e que tenham certificado de conclusão do ensino médio ou equivalente. Além disso, pela primeira vez, um edital de cursos técnicos conta com reserva de 20% das vagas para pessoas com deficiência (PcDs), 20% para pessoas negras (pretos e pardos) e 10% para pessoas hipossuficientes.
“[O edital] demonstra a importância de fazer a integração dos níveis de formação, pois o residente auxilia na formação dos técnicos”, afirma a diretora da ESP-DF, Fernanda Monteiro. “Também vamos trabalhar a possibilidade de, dentro do estágio de docência do mestrado, onde os alunos são servidores da SES, que eles atuem na formação desses técnicos, ou seja, toda a escola estará integrada no ensino desses profissionais.”
A diretora lembra que muitas pessoas não conseguem dar continuidade aos estudos por terem que trabalhar durante o dia. “Oferecer os cursos no período noturno visa a diminuir a evasão e auxiliar na formação de profissionais de excelência”, ressalta. A ESP-DF, enfatiza ela, é a primeira escola de saúde pública do país a ofertar o curso técnico em radiologia. “A ementa do curso será repassada para que outras escolas de saúde pública repliquem em seus estados”, adianta.