Estudantes e docentes do mestrado em ciências para a saúde da Escola de Saúde Pública (ESP-DF), mantida pela Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs), tiveram um artigo científico publicado na renomada revista Health Policy and Technology.
O estudo intitulado Teleconsultation as a strategy to support primary health care professionals: A scoping review apresenta resultados de várias experiências realizadas em diversos países, incluindo o Brasil, que implantaram tecnologias em que profissionais de saúde trocam informações clínicas de forma síncrona ou assíncrona e tomam decisões conjuntas sobre as melhores condutas e tratamentos para os problemas de saúde dos seus pacientes.
O artigo produzido por estudantes e docentes do mestrado em ciências para a saúde da Escola de Saúde Pública do Distrito Federal (ESP-DF), mantida pela Fepecs (foto), detalha como a teleconsultoria/telerregulação pode ser implantada, os benefícios e os desafios | Foto: Divulgação/Fepecs
No Brasil, o Ministério da Saúde denomina essa metodologia de teleconsultoria ou telerregulação e é responsável por normatizar como ela deve ser implantada no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
A gerente de cursos de mestrado e doutorado da ESP-DF e uma das autoras do artigo, Leila Göttems, explica que a publicação detalha como a teleconsultoria/telerregulação pode ser implantada, os benefícios e os desafios. “Ao abordar essas questões, a publicação contribui para que profissionais de saúde sejam capacitados e encorajados a implantar a atividade. É importante lembrar, também, que a pesquisa contribui para que os formuladores de políticas possam envidar esforços para sua implementação, com vistas a melhorar os sistemas de saúde local e facilitar o acesso da população aos cuidados especializados de forma menos onerosa para o Estado e mais satisfatória para a população”, afirma.
Resultados
“Os gestores e formuladores de políticas de saúde precisam de evidências científicas para tomarem decisões mais assertivas e resolutivas. Este tipo de artigo, que sintetiza estudos e organiza as evidências, são grandes contribuições para melhorar a qualidade das políticas de saúde”
Aline Imoto, docente da ESP-DF